Nilson Jardim, representante municipal do PS na Assembleia Municipal em Câmara de Lobos, fez um balanço dos últimos quatro anos ao nível da Assembleia Municipal e da interligação que sempre houve e ocorreu com a vereação no âmbito do trabalho da oposição.
“Nem tudo correu mal, mas também é impossível fazer tudo bem”, disse, entendendo que ficaram hoje nas Jornadas Madeira por dizer por parte dos intervenientes.
No presente mandato, destaca como positivo o tratamento democrático que sempre ocorreu e o respeito pela oposição, assim como a vida financeira do município que “é boa”.
Do lado menos positivo, considera que “estaremos perante o pior mandato dos últimos anos”, indicando números, nomeadamente “as duas piores execuções orçamentais do município dos últimos anos”, fruto da troca de presidentes.
Lembrou o chumbo de algumas propostas “importantes” apresentadas pelo PS, como relativa ao aumento do custo de vida. Teceu ainda críticas quanto à atuação do executivo nos incêndios e, para o Curral das Freiras, lembrou a promessa de uma estrutura de apoio de proteção civil.
Sónia Pereira, presidente da Câmara Municipal, sobre as propostas apresentadas na Assembleia por parte do PS, atirou que “no documento não tinha nenhuma proposta”, lembrando que eram páginas com “teorias” e “não havia uma única proposta em concreto”. A autarca disse ainda que há um trabalho a fazer em termos de sensibilização ambiental junto da população. Quanto ao centro operacional do Curral, a autarca reconhece que se trata de uma situação cujo projeto está em curso do lado municipal, para depois a execução por parte do Governo Regional. Quanto à execução financeira mencionada por Nilson, a autarca diz que a mesma não é preocupante porque as obras estão no terreno.