Na sua intervenção nas jornadas Madeira, no Museu de Imprensa, a presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos recordou o trabalho iniciado por Pedro Coelho, que mudou o concelho, incutiu uma nova cultura de proximidade com a população.
“A história recente de Câmara de Lobos não se escreve em abstrato. Está escrita nas ruas que reabilitamos, nas casas que ajudamos a reconstruir, está nas pessoas que passaram a poder chegar as casas, nos netos que visitam com mais frequência aos avós, porque há estradas, está presente nas crianças que chegam mais longe nas escolas, nos empreendedores que decidiram investir e nos idosos que deixaram de estar sós”, descreveu Sónia Pereira.
A autarca deixou ainda nota que “nenhum futuro sólido se constrói sem memória. Nenhum futuro responsável se ergue sem os alicerces que o sustentam. As decisões futuras não apagam o que foi feito”.
Reconheceu que não foi feito tudo. “Os decisores são humanos” e podem errar, mas “tenho a certeza que demos o nosso melhor. Fizemos com consciência e com entrega a quem confiou em nós. Por isso, deixo este apelo à memória, que saibamos reconhecer o que nos trouxe até aqui, para caminhar com responsabilidade, firmeza e verdade rumo ao futuro.
Concluiu a sua intervenção com uma citação de Francisco Sá Carneiro: “Porque a política para nós nada significa se não representa a melhoria das condições de vida do povo português”, neste caso concreto, do povo de Câmara de Lobos.