O diretor geral do restaurante Avista, do grupo Cliff Bay, disse hoje ao JM que o incêndio ocorrido esta tarde circunscreveu-se a uma “zona técnica”, onde ficam os equipamentos de apoio ao ar condicionado e ventiladores, e que não representou perigo nem para os funcionários, nem para os clientes.
“Nós estávamos bem no início da operação, praticamente não tínhamos clientes, foi só fazer a evacuação dos funcionários, e em dois ou três minutos estavam retirados do restaurante”, disse António Pais, que elogiou a intervenção feita posteriormente pelos bombeiros. “Adequadíssima. Não tenho nada a manifestar a não ser apreço pela resposta”.
Tal como o JM noticiou esta tarde, o restaurante Avista, localizado na Estrada Monumental, sofreu um incêndio que exigiu a intervenção de vários meios dos bombeiros.
“Por volta das 18h40, 18h43, houve sinais de um princípio de incêndio no restaurante Avista, numa zona técnica, não foi nas cozinhas, numa zona técnica, e acionámos os mecanismos de segurança internos e externos, chamando os bombeiros”, descreveu.
O responsável disse desconhecer, para já, as causas do incêndio, evitou comentar se teria sido um erro humano ou o sobreaquecimento de algum equipamento ou outra causa, mas espera ter pistas no “balanço” que os bombeiros fizerem “no final da operação”.
“Não lhe posso adiantar nada. Quer dizer, se fosse numa cozinha, na cozinha em si, era fácil detetar e identificar. Como é numa zona técnica, por cima de um restaurante, não posso adiantar nada, porque quando nos apercebemos, no fundo já tinha fumo e a primeira intervenção já foi difícil de fazer, e não conseguimos identificar a causa do incidente”, respondeu.
O diretor geral do restaurante reforçou que “o Avista tem uma estrutura independente das unidades de alojamento, portanto, não interferiu em nada com a vida dos clientes. Claro, há o aparato normal, mas não mais do que isso”.
António Pais disse também ao JM que os danos materiais só serão apurados mais tarde e que ainda não há uma previsão de quando o restaurante voltará a abrir portas ao público.
“Se lhe pudesse dar essa data agora, seria uma boa notícia. Não lhe posso dar detalhes, porque terá que ser feita a avaliação com os técnicos da empresa, e depois, internamente, vamos decidir o que fazer amanhã”, esclareceu.
A finalizar, deixou a seguinte mensagem: “A mensagem que quero dar às pessoas em geral é que tenham conhecimento das ações de segurança, neste caso de contraincêndios, em dezenas de estabelecimentos na Ilha da Madeira e por esse País fora, porque é muito importante que isso aconteça, para que o resultado final, tal como vai acontecer hoje, seja mínimo”.