A seleção portuguesa de canoagem terminou hoje os Europeus de maratonas no segundo lugar, com quatro ouros, quatro pratas e um bronze em Ponte de Lima, apenas atrás da hegemónica Hungria.
O ouro de Fernando Pimenta e José Ramalho em K2 e o de Rui Lacerda e Ricardo Coelho em C2, hoje, último dia de competição, permitiu aos lusos atingir nove pódios e recuperar o segundo posto, destronando a Espanha.
A Hungria conseguiu oito ouros, nove pratas e três bronzes, enquanto a Espanha conquistou três títulos, ficou duas vezes em segundo e oito em terceiro.
Este foi o melhor desempenho de sempre de Portugal, que superou as seis medalhas dos Europeus de 2024 em Poznan, Polónia, na altura com três títulos continentais.
“Foi, efetivamente, um desempenho extraordinário da nossa seleção de maratonas, a prova, novamente, porque estamos na restrita elite mundial. Acredito que, nos Mundiais de setembro, na Hungria, voltaremos a fazer história”, congratulou-se Ricardo Machado, presidente da Federação Portuguesa de Canoagem.
Em declarações à Lusa, o dirigente destacou a “ambição, fibra, garra e determinação de um conjunto de canoístas que faz da excelência o mote do seu trabalho diário”.
Tal como nos mundiais de maratonas de 2022, Ponte de Lima voltou a encher, com milhares de adeptos a celebrar nas margens do rio numa competição que reuniu cerca de 250 canoístas de 26 países.