Arrancou já a ligação direta entre Nova Iorque e a Madeira, numa operação concretizada pela United Airlines que, para já se prolonga até setembro, mas que eventualmente poderá continuar de seguida.
Com uma frequência semanal de três voos, em cada sentido – quarta-feira, sexta-feira e domingo – a operação é assegurada com Boeing 737 MAX 8, com 16 lugares Premium PlusSM, 54 lugares Economy PlusSM e 96 lugares Economy.
Este domingo, no voo inaugural, com a aeronave a pousar no Aeroporto Internacional da Madeira – Cristiano Ronaldo, por volta das 09h00, chegaram 114 pessoas, tendo depois seguido destino, rumo ao Aeroporto de Newark, 116 passageiros.
Trata-se do regresso de uma linha que muito satisfaz Eduardo Jesus com o secretário regional que tutela o setor a não esconder a importância de estar ligado a uma marca como a United Airlines, “a maior companhia do mundo, que tem mais de mil aeronaves”, consoante destacou.
Para Eduardo Jesus, estão criadas todas as condições, visando o reforço da estratégia da Região para o mercado norte-americano. O governante exalta, então, que “em parceria com o turismo de Portugal, estão criadas as condições para um conjunto de ações que têm muito a ver com campanhas que juntam a Madeira à marca da United”.
“Entrarmos neste circuito de divulgação é uma maneira de tentar conquistar um mercado tão grande como o norte americano”, relava. E explica que “estrategicamente, é importante para a Madeira, porque não interessa depender exclusivamente do mercado europeu. Se existir um problema económico na Europa, temos uma alternativa, que é tão grande como o europeu”, evidencia o secretário regional de Turismo, Ambiente e Cultura.
Por seu turno, Guido Araújo, responsável da United Airlines em Portugal, admite que a possibilidade de a operação se prolongar para além de setembro, mas releva ser demasiado cedo para projeções dessa natureza. “É um pouco prematura estar a falar já agora em 2026”, mas ressalva que “não temos por norma vir para um mercado e sair”. Pelo contrário “se olharem para o nosso historial, começamos uma operação em Portugal há quase 30 anos e mantemos todos os voos. E temos vindo a crescer em todas as operações”.
“Obviamente, o voo deverá passar por várias análises fim a operação, poderá ser a mesma frequência, aumentar a frequência, aumentar os períodos de voo que temos neste momento… poderá ser outro tipo de equipamento. Mas só no fim da operação tiraremos as nossas próprias conclusões”, explanou à comunicação social.