“Os votos que obtivemos não serão abandonados nem atraiçoados”

Livre registou um ligeiro crescimento relativamente ao último ato eleitoral, somando 911 votos (0,67%).

O partido Livre, cuja candidatura foi encabeçada pela profissional da cultura Marta Sofia, não conseguiu eleger nenhum representante para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira.

Com uma campanha focada em temas como sustentabilidade, direitos humanos e justiça social, o partido não obteve os votos necessários para garantir um assento no parlamento madeirense, mas registou um ligeiro crescimento relativamente ao último ato eleitoral, somando 911 votos (0,67%).

Este é “um sinal muito importante” para o partido, reconheceu Marta Sofia. Apesar de ser um resultado que “não cumpre o objetivo” de eleger um deputado, mas que “com o continuo crescimento” dá ao Livre “força e entusiasmo para continuar”, acrescentou a candidata.

Marta Sofia não deixou de lamentar, também, a alta abstenção de 47%, que “infelizmente comprova o afastamento da comunidade da politica, a falta de confiança e de esperança”, e a perceção de que “não vale a pena”.

Não obstante os resultados insuficientes para efetivar a estreia na ALRAM, o Livre prometeu continuar a trabalhar em prol das causas que defende. “Apesar de os resultados não nos permitirem dar o nosso contributo, propostas e denúncias no próximo Parlamento regional, iremos com a nossa ação e intervenção fora do Parlamento dar a nossa força e esperança às pessoas, porque, como partido muito recente, temos ainda muito caminho a percorrer”, acrescentou, deixando a garantia de que “os votos que obtivemos não serão abandonados nem atraiçoados”.

A candidata acredita que é necessário um 25 de Abril na Madeira e defende que é necessário que seja feita “uma reflexão, de toda a esquerda, porque poderia ter sido possível quebrar a corrente de 48 anos de governação por um partido único”.

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