Terminou ontem o 2.º Congresso Nacional de Emergência Pré-Hospitalar, organizado pelo Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM (SRPC, IP-RAM) através do Serviço de Emergência Médica Regional (SEMER) e pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que contou com a participação de cerca de 250 congressistas das mais diversas áreas do socorro, que se juntaram para ouvir 47 moderadores e palestrantes com grandes intervenções no âmbito da emergência médica pré-hospitalar.
O congresso teve como mote ‘Quando o (Im)previsto acontece’ e começou por fazer um ‘debriefing’ do exercício ‘procivex’, um simulacro de tsunami, ocorrido no dia 22 de maio, onde foram igualmente debatidas as lições aprendidas.
O primeiro dia do congresso teve ainda uma mesa destinada a debater os desafios atuais da emergência médica em catástrofes.
Foi apresentada a perspetiva do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, a abordagem psicológica em catástrofe e a resposta da iniciativa dos Emergency Medical Teams da Organização Mundial de Saúde, onde o PT-EMT do INEM se insere.
Para finalizar o dia de trabalhos, foram ainda discutidas de que forma as alterações climáticas poderão ser um fator a ter em conta em cenário de catástrofes e também de que forma as catástrofes aturais e antrópicas no arquipélago da Madeira moldaram a resposta da Madeira a estes cenários.
No dia 24 de maio, os temas do congresso debateram a organização da triagem no pré-hospitalar, o resgaste e transporte, vias verdes e sistemas de informação e inteligência artificial.
O congresso foi encerrado pelo secretário regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, pelo presidente do INEM, Luís Meira, pelo presidente do serviço regional de proteção civil e bombeiros dos Açores, Major Rui Andrade e pelo coordenador do SEMER, António Brazão, que apresentaram os desafios atuais e futuros da emergência pré-hospitalar.