Inácio Corte, presidente da Junta de Freguesia da Tabua, a menor freguesia da Ribeira Brava, e com menor número de habitantes, lembrou que esta é também a que recebe menos verbas do fundo de financiamento das freguesias e da autarquia ribeira-bravense.
Com a agricultura como principal fonte de rendimentos da população, o responsável disse que é difícil desenvolver mais o setor devido à orografia. “É uma freguesia em aprazível para viver, com a construção civil em expansão. Os terrenos vão sendo poucos para a procura, apesar dos preços exorbitantes”.
Recusando-se a fazer pedidos, “porque todos já sabem as nossas necessidades”, Inácio Corte disse que “sem galinhas, não se produzem ovos”, que é preciso que as veredas se transformem em estradas e os socalcos se tornem mais acessível. “Sozinhos não podemos embarcar em grandes aventuras”.
Nos últimos quatro anos, a junta de freguesia recebeu 360 mil euros e colocou no terreno um volume de obras concluídas ou em fase de construção de 147 mil euros, espalhadas pelas várias zonas da freguesia, varandas, veredas, pontes.
“Obras com pouca visibilidade, mas que beneficiam a população”, sublinhou, reconhecendo que “provavelmente, terminaremos o mandato sem uma obra assinalável, mas preferimos investir em todos os sítios da Tabua”.
O apoio às habitações, à educação, como a abertura da creche, e políticas de natalidade, foram outras medidas apontadas.