A candidatura do CDS-PP à Assembleia Legislativa da Madeira reuniu-se, esta manhã, com uma delegação da Associação Nacional de Professores que trouxe várias preocupações à discussão.
A associação destacou como principais preocupações a falta de professores; o atual modelo de Avaliação Docente; a recuperação do tempo de serviço (pois, e ao contrário da Madeira e dos Açores que foi recuperado na totalidade, no continente só foi recuperado apenas 2 anos, 9 meses e 18 dias); o atual regime dos concursos nacionais, incluindo o concurso de Mobilidade por Doença que afetou centenas de docentes com as novas regras; a abolição das quotas de acesso ao 5.º e 7.º escalão; e a diminuição dos alunos por turma.
“Entre as várias propostas que nos foram apresentadas nesta discussão, o CDS-PP concorda com algumas”, referiu o partido em comunicado, nomeadamente com “a vinculação dos professores ao fim de três anos de contrato, pois os professores da Madeira não podem ser discriminados em relação aos professores do continente e dos Açores.”
O CDS também concorda que devem terminar as quotas na progressão da carreira docente, nomeadamente no 5.º e 7.º escalão.
Segundo afirma o partido, “estamos em concordância com a ANP – Associação Nacional de Professores, em relação aos órgãos de gestão” que, no entender do CDS, “devem ter limitação de mandatos”.
No que concerne aos concursos dos docentes que, no continente são anuais, o CDS defende que, na Madeira, também devem passar a sê-lo.
Por fim, e quanto à falta de professores em algumas disciplinas, foi manifestado por ambas as partes nesta reunião (CDS-PP e ANP), a ideia de que o governo regional, em conjunto com a Universidade da Madeira, têm condições para resolver em parte este problema, a médio prazo.