Na apreciação na generalidade do projeto de resolução, da autoria do PS, intitulado ‘Recomenda ao Governo Regional a criação do Programa Regional de Prevenção da Violência Digital e Sexual nas Escolas da Região Autónoma da Madeira’, também o PSD já deixou explícito de que irá votar contra.
Antes, já Manuela Gonçalves, deputada do Chega, detetara que o documento em debate “constitui um atestado de incompetência aos professores”, referindo que “existem já esses projetos”.
Posteriormente, pela voz de Marina Bazenga, o PSD relevou que “a Secretaria da Educação e o Governo Regional, não estão parados, estão a atuar”, enumerando uma série de projetos que estarão no terreno no âmbito desta temática, “incluindo equipas compostas por docentes”.
Disse que se trata de um trabalho em rede, evolvendo também a PSP e outros organismos, com constantes ações no terreno. Mais, “os três sindicatos de professores investem nesta formação”, junto dos docentes, sendo ainda “prática de muitas escolas a dinamização de muitas outras ações”.
“Os docentes precisam é de reconhecimento pelo trabalho que fazem todos os dias”, proclamou Marina Bazenga, aditando que “este não poder ser um trabalho exclusivo das escolas”.“Não é não sério não reconhecer o que vem sendo feito na Região, é politicamente injusto e socialmente reprovável”, disse direcionada para a bancada socialista, autora do projeto.
“Não precisamos de mais lições teóricas, precisamos de continuidade daquilo que vem sendo feito”, sentenciou.