José Manuel Rodrigues iniciou ontem um ciclo de visitas a empresas exportadores. O secretário regional da Economia começou pela Sweets and Sugar, situada na Zona Franca da Madeira, no Caniçal.
Em nota distribuída à comunicação social, a Secretaria explica que “esta visita surge inserida no “Roteiro Empresas Exportadoras”, uma iniciativa da Secretaria Regional de Economia, que tem por objetivo dar destaque ao desempenho das empresas que mais contribuem para a criação de emprego e para a internacionalização da economia da Madeira e do Porto Santo.”
De acordo com o gabinete do secretário, José Manuel Rodrigues apontou a Sweets and Sugar, empresa de referência no setor da confeitaria e especializada na produção de rebuçados e caramelos de alta qualidade, como “um dos grandes exemplos da capacidade exportadora das nossas empresas, bem como da capacidade de trabalho dos nossos empresários e dos nossos trabalhadores”, um projeto que tem merecido o apoio dos fundos europeus e do Governo Regional, contribuindo para “diversificar a economia produtiva regional, criando riqueza e postos de trabalho”, com uma clara aposta na exportação, o que “é uma mais-valia económica.”
O governante deixou a garantia que o Governo Regional continuará a apoiar as empresas que queiram investir no arquipélago, relembrando que “o ideal é que possamos vir a ter um sistema fiscal próprio que, a exemplo da Zona Franca, possa estender-se a toda a Região Autónoma”.
No entanto, José Manuel Rodrigues disse estar ciente de que esse ideal não será concretizável no imediato, mas garante que “é um caminho que tem de ser percorrido”.
O “Roteiro Empresas Exportadoras” abrange todo o tecido empresarial da Região, apontando o foco às empresas exportadoras, até porque, “é muito importante que a Madeira abra, cada vez mais, a sua economia ao exterior”, notou o governante, elogiando a capacidade de exportação regional, atestada pela Sweets and Sugar, que emprega 60 trabalhadores e cujo volume de faturação anual ascende a 10,2 milhões de euros.
De acordo com o comunicado do gabinete do secretário, Ricardo Freitas, administrador do grupo, considera que o grande objetivo é “continuar a crescer e a investir”, estando previsto um projeto de ampliação da fábrica, desenvolvido através do Sistema de Inovação de Apoio à Indústria, que deverá estar concluído dentro de dois anos. O empresário explicou que a natureza dos produtos obrigou a uma aposta na internacionalização, com 25% da produção a ter como destino a Espanha e 15% outros países, como a Noruega, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Rússia, entre outros. Portugal é o principal mercado, ficando com 60% da produção. Todas as semanas esta empresa exporta cerca de 70 toneladas de mercadorias a partir do porto do Caniçal.