O Partido Trabalhista Português (PTP), que obteve 0,31% dos votos na Madeira – ligeiramente abaixo das eleições de 10 de março de 2024 (0,48 %) – , diz não se surpreender com os resultados destas eleições, mas está satisfeito pela visibilidade e orgulhoso pelo dever cumprido.
Edgar Silva, número 1 da lista do Partido Trabalhista Português (PTP) pela Região, mostra-se de consciência tranquila de que o partido fez a sua parte.
“Colocamos ao eleitorado uma nova escolha, em candidatos determinados, resilientes e livres. Quando somos candidatos não para vencer a qualquer custo, mas para despertar consciências adormecidas por cinquenta anos de poder, manipulação e controlo, fazemos da resiliência e da elegância na ação política uma escolha”, realça ao JM.
Para Edgar Silva, o PTP representa uma “aposta firme perante aqueles que se habituaram a ganhar silenciando a verdade e menosprezando a liberdade de uma oposição autêntica”.
O candidato prevê, porém, uma nova instabilidade na Assembleia da República “com a depressão climática” política Chega.
“Vamos entrar num novo período de instabilidade, bem pior da que se saiu e tudo por culpa de decisões políticas dos governos socialistas e da incapacidade para o diálogo de Montenegro…o povo continua a votar e apenas a ‘criar emprego’ para políticos sem visão e que governam para o seu umbigo. Estamos entregues a um Montenegro fraco e a um Chega alucinado, com um Partido Socialista à deriva”, remata.