O MPT apresenta-se às eleições legislativas de 18 de maio de 2025 com um programa centrado na valorização do trabalho e das famílias portuguesas. Num contexto em que o país enfrenta, segundo o partido, um bloqueio estrutural nos rendimentos do trabalho, o MPT compromete-se com uma agenda humanista que coloca a pessoa no centro das políticas públicas.
Segundo o cabeça de lista do partido pelo círculo eleitoral da Madeira, Ricardo Camacho, “o desenvolvimento económico não pode continuar a ser feito à custa da qualidade de vida de quem trabalha”. O MPT alerta para a estagnação do salário médio em Portugal, que, apesar do aumento do salário mínimo, continua “insuficiente” para garantir estabilidade à maioria das famílias.
Reconhecendo que os salários não se aumentam “por decreto, nem ignorando a realidade das empresas”, o MPT defende uma abordagem equilibrada, propondo um conjunto de medidas que visam criar condições para uma valorização sustentada dos rendimentos:
Revisão da carga fiscal sobre os rendimentos do trabalho, com foco nos primeiros escalões do IRS, para aliviar a pressão fiscal sobre os salários mais baixos;
Incentivos fiscais à valorização salarial nas micro e pequenas empresas, que representam a maioria do tecido empresarial português;
Apoio à formação e requalificação profissional, com ênfase em competências tecnológicas, ambientais e sociais;
Combate à precariedade e à subcontratação abusiva, promovendo vínculos laborais mais estáveis;
Promoção do diálogo social para a evolução do salário mínimo nacional, com metas realistas e compromisso social.
O Partido da Terra sublinha que “não promete milagres, mas recusa a resignação” perante a situação atual. Acredita ser possível melhorar os salários em Portugal com seriedade, responsabilidade e visão de futuro.
“Pelo respeito a quem trabalha. Pela justiça económica. Pela dignidade das famílias.” É com este lema que o MPT se apresenta ao sufrágio de 18 de maio.