Legislativas: Marcelo no Vaticano para missa inaugural do novo papa no dia das eleições

Legislativas: Marcelo no Vaticano para missa inaugural do novo papa no dia das eleições.

O Presidente da República vai ao Vaticano assistir à missa inaugural do pontificado do papa Leão XIV, marcada para 18 de maio, dia das eleições legislativas antecipadas em Portugal, disse hoje o próprio aos jornalistas.

Em declarações aos jornalistas após ter votado hoje antecipadamente em Vila Real de Santo António, no distrito de Faro, o chefe de Estado esclareceu que já tinha previsto pedir o voto antecipado devido a um convite para um encontro nacional da Refood no Algarve, que decorreu no sábado à noite, mas a sua ideia era votar em Celorico de Basto.

No entanto, depois, com a morte do papa Francisco, o conclave e a eleição do novo papa, apercebeu-se de que não conseguiria voltar de Roma a tempo de votar no próximo domingo, tendo em conta, também, os atrasos que aquelas cerimónias costumam ter.

“Feitas as contas, e recebi há três dias o programa [da cerimónia], não dava para voltar a tempo de votar em Celorico de Basto. Em boa hora, vale a pena a pessoa guardar [o voto antecipado], já uma vez me foi útil, outras vezes não foi. Se a pessoa não precisa, vota no dia, se precisa, usa. E portanto, aqui vim”, referiu.

Marcelo Rebelo de Sousa já tinha estado no Vaticano para o funeral do Papa Francisco, no fim de abril, juntamente com o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.

O Presidente da República recordou que há sempre atrasos nestas ocasiões, sendo que a cerimónia é cerca de uma hora, a missa costuma ser de uma hora e meia – sendo esta “mais longa”, das 10:00 até perto da 13:00 -, seguindo-se a receção de mais de 100 países.

Em março de 2013, o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, chefiou a delegação portuguesa na missa de entronização do papa Francisco, em que também esteve o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas.

Em abril de 2005, na missa de entronização do papa Bento XVI, o Estado português esteve representado pelo primeiro-ministro, José Sócrates, e pelo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira.

Semanas antes, tinham estado nas exéquias fúnebres de João Paulo II o Presidente da República, Jorge Sampaio, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Diogo Freitas do Amaral.

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