JPP exige do Estado reconhecimento do Centro Internacional de Negócios

“Se há assunto que prova a ‘inércia’ dos partidos que têm representado a Madeira na Assembleia da República nas últimas décadas, PSD, PS e CDS, o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) é um deles. A este ‘marasmo’ junta-se o ‘desprezo e o desrespeito’ pela autonomia regional dos partidos que têm alternado a governação em Portugal.”

A conclusão é do candidato do Juntos Pelo Povo (JPP) às eleições legislativas de 18 de maio para a Assembleia da República, que este sábado desenvolveu uma ação de campanha no Caniçal, freguesia que acolhe a Zona Franca Industrial integrada no CINM.

“Ano após ano, a conversa desses partidos repete-se”, constata. “São décadas sem nunca conseguirem sensibilizar a Assembleia e o Governo da República para a importância do CINM, no objetivo necessário de diversificar a economia regional, para reduzir a dependência excessiva do turismo.”

“Igualmente foram incapazes de assegurar a estabilidade e os prazos para a renovação atempada das licenças, para não prejudicar a competitividade do CINM”, critica Filipe Sousa. “Com a maior desfaçatez, a cada eleição, repetem que vão resolver o que realmente nunca resolveram, com a intenção única de enganar as pessoas e colher votos sem trabalho.”

O cabeça-de-lista do JPP não se revê “nesta forma de fazer política”. Diz que este comportamento afasta as pessoas das urnas e é também por situações como esta que “se ouve dizer que os partidos são todos iguais”.

“Não são”, corrige o candidato. “O JPP honra a palavras e os compromissos, respeita a confiança e o voto das pessoas, seja na Assembleia Legislativa Regional, seja no poder local, e é este compromisso de honra que o JPP levará para a Assembleia da República se a população nos der essa responsabilidade no dia 18 de maio”, assegura Filipe Sousa.

O candidato detalha que há assuntos que estão por resolver há anos no Parlamento Nacional, como a mobilidade aérea e marítima, o regime fiscal diferenciado e o CINM, entre outros. Assegura que o JPP “irá trabalhar seriamente soluções para os problemas” e sempre que “houver bloqueios não hesitaremos em denunciá-los, é essa a marca do JPP”.

Para o candidato, o CINM “é uma alternativa válida à monocultura turística, tem permitido atrair investimento estrangeiro, gerar receitas fiscais e criar postos de trabalho qualificados, contribuindo para a diversificação da economia regional”, sublinha. Se for eleito, exigirá o “reconhecimento inequívoco” do Estado português à importância do CINM e trabalhar para que a praça financeira não fique limitada a setores tradicionalmente associados à exportação de serviços financeiros, “devendo estender-se, com clareza e visão de futuro, a outros domínios, como os serviços ligados ao turismo, à construção civil e às novas tecnologias.”

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