O LIVRE apresenta-se às eleições legislativas de 2025 com “um compromisso firme com a justiça social”, colocando os reformados e pensionistas no centro da sua ação. Em nota enviada à imprensa, o partido afirma: “Não é normal um país onde quem trabalha não tem dinheiro para uma casa; onde quem quer estudar não consegue; onde se quer sonhar, mas não se vê como.” Com esta consciência, o LIVRE propõe um conjunto de medidas para combater a pobreza na velhice e garantir “um envelhecimento digno e ativo”.
Entre as propostas destacadas está o reforço das pensões mínimas e das pensões não contributivas, considerado essencial para dar resposta à pobreza entre a população idosa, sobretudo entre mulheres, “historicamente afetadas por desigualdades salariais”. O partido defende ainda a criação de uma “rede pública de residências assistidas e estruturas residenciais para pessoas idosas, com condições adequadas, proximidade territorial e profissionais valorizados”.
A nota salienta também a importância do “investimento em serviços de apoio domiciliário e redes de proximidade”, com vista a permitir o envelhecimento em casa, “com segurança, dignidade e apoio nas tarefas do quotidiano”. A melhoria da mobilidade em territórios de baixa densidade, “através de transportes adaptados”, é outra das prioridades.
O LIVRE propõe ainda a implementação da Carta dos Direitos da Cidadania Sénior e a aprovação de uma Estratégia Nacional para o Envelhecimento Ativo e Saudável, centrada “na promoção da saúde, da autonomia, da participação social e na prevenção da solidão”. O combate à violência contra pessoas idosas — incluindo burlas, negligência e violência doméstica — será reforçado “com campanhas de sensibilização e canais de denúncia eficazes”.
Para Marta Sofia, cabeça de lista do LIVRE pela Madeira, “a justiça social começa no reconhecimento e na proteção daqueles que contribuíram durante décadas para o país. O LIVRE defende políticas que coloquem as pessoas no centro — e os pensionistas não podem ser esquecidos em tempos de crise ou crescimento.”
O partido reafirma assim a sua visão de “um país mais justo, solidário e digno, onde envelhecer é sinónimo de respeito, segurança e qualidade de vida.”