O ADN, em comunicado, questiona “onde estavam os partidos com assento parlamentar quando decidiram vender o Hospital Dr. Nélio Mendonça?”, defendendo uma renegociação da dívida pública para preservar a unidade hospitalar.
O partido alerta que “o Hospital Dr. Nélio Mendonça tendo recebido investimentos significativos e melhorias constantes ao longo dos últimos tempos”, o que faz com que o ADN “veja este hospital como um ponto estratégico para continuar a servir a nossa saúde pública”.
João Abreu cabeça de Lista pelo ADN-Madeira questiona “onde estavam os partidos que têm assento parlamentar e tanto zelam pelos interesses do povo quando foi decidido vender o Hospital Dr. Nélio Mendonça? Especula-se que Hospital universitário terá menos camas que o atual hospital Dr. Nélio Mendonça, o ADN-Madeira questiona o porquê? já que se constrói um hospital novo este não deve no mínimo ser maior ou com maior capacidade para receber utentes?”.
“Temos em mãos a oportunidade de transformar este hospital, por exemplo: num centro especializado para a população sénior. Isso incluiria a criação de uma urgência geriátrica, ajudaria resolução das altas problemáticas a implementação de um lar de idosos integrado dentro do hospital, bem como a readaptação e ampliação da unidade de cuidados paliativos, entre outras coisas mais. Esta transformação poderia resolver um dos grandes problemas na área da saúde da nossa região, oferecendo cuidados especializados e de qualidade para nossos idosos”, alerta o candidato.
Para tornar esta realidade possível, o ADN propõe a renegociação da dívida pública para evitar que este hospital “seja vendido ao desbarato, eventualmente a alguma unidade hoteleira ou vendido para construir empreendimentos de luxo”. “A renegociação da dívida poderia trazer benefícios significativos para o bem-estar geral da população na vertente da saúde, promovendo cuidados mais equilibrados e sustentáveis. Diante desta opção, há que dar opinião ao povo madeirense e portossantense por intermédio de um referendo, o povo que é a voz fundamental para que possamos tomar a melhor decisão para o futuro da nossa região em termos globais e quanto ao futuro deste Hospital”, justifica.
”Há que, obviamente, garantir que a implementação do novo hospital assente na cooperação contínua entre o governo regional e o Estado e que esta seja bem-sucedida, bem como do cumprimento rigoroso dos protocolos financeiros”, vinca o ADN.
Por fim, João Abreu indaga à República “se o valor arrecadado com a venda será suficiente para cobrir a totalidade da dívida pública que a Região Autónoma da Madeira tem para com a República Portuguesa como, como indiretamente está redigido na b) do art.º 6.º da Resolução do Conselho de Ministros n.º 132/2018”.