O CDS recordou, esta manhã, que foi sua a aprovação no Parlamento da Madeira dos novos Passes Sociais.
“Conseguimos baixar os passes, o urbano para 30€ e o interurbano para 40€, quando havia passes que custavam 120€ e 140€ e levavam 10 e 15% do salário mensal de um trabalhador”, declarou José Manuel Rodrigues, cabeça-de-lista do CDS, acrescentando que “felizmente, hoje, os passes são acessíveis para a maioria das pessoas e até há 77 mil madeirenses, idosos e jovens, que andam de transportes gratuitos quer nos urbanos, quer nos interurbanos”.
Por outro lado, o partido considera “inaceitável que a República continue a manter este subsídio de mobilidade em que os madeirenses têm que adiantar 400, 500, 600 e 700€ para poder viajar para o continente”.
Neste sentido, exige “que seja cumprido aquilo que foi aprovado no Parlamento Regional”, defende o líder do partido na Região. Rodrigues reitera que “os madeirenses só devem pagar 86€ à cabeça quando compram uma viagem Funchal/Lisboa – Lisboa/Funchal, e os estudantes 65€.”
José Manuel Rodrigues sublinhou que “o governo do partido socialista foi insensível a esta pretensão” e espera “que este novo governo da República, do PSD e do CDS, possa cumprir esse desígnio dos madeirenses”.
Segundo o presidente centrista, esta é uma situação antiga, “deveras injusta para todos os madeirenses”. “Se um madeirense ganha um salário mínimo de 850€, como pode adiantar quatro passagens de 700€, se tiver dois filhos e for casado por exemplo, para se deslocar ao continente e, só mais tarde, ser reembolsado pelos CTT”, indagou, considerando que “não faz sentido”.
O partido defende, por isso, que “é o Estado que tem de arranjar uma entidade parabancária ou bancária que se substitua ao próprio Estado, e pague esse valor às agências de viagens ou às companhias aéreas, para que o residente na Madeira, dentro do princípio da continuidade territorial, pague apenas os 86€ e os estudantes 65€”, concluiu José Manuel Rodrigues.