A presidente da UGT Madeira, Leonilde Cassiano, discordou da afirmação da secretária regional da Inclusão, Trabalho e Juventude, que ontem, nas celebrações do Dia do Trabalhador, disse que “não há razões de queixa” nos trabalhadores na Madeira.
“Não poderia nunca concordar com a afirmação da senhora secretária, lamentavelmente todos os dias, diariamente, recebemos queixas, recebemos reclamações, temos conhecimento de situações de trabalhadores que estão fora da lei, sem fiscalização, em todos os sectores. Portanto, não poderíamos de modo algum concordar em relação à afirmação que a senhora secretária fez”, protestou Leonilde Cassiano, momentos antes de uma comitiva da UGT Madeira ser recebida pela presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, para apresentar cumprimentos e desejar “um profícuo trabalho político e parlamentar” a Rubina Leal.
A presidente da UGT avaliou ainda a paz social na Madeira, considerando que há atividades mais pacíficas do que outras.
Falando a título pessoal, a líder da UGT Madeira disse que, “consoante os sectores, existe alguma paz social ou não”.
“Não querendo falar em nome desses sindicatos onde existe alguns desacordos, poderia dizer que há alguma paz, não a total, porque existem muitas reivindicações que não têm sido ouvidas durante os últimos tempos, até diria, durante as últimas décadas. Muito ainda está por fazer. São muitas as reivindicações ainda dos trabalhadores, há um caminho longo a percorrer na conquista de mais alguns direitos que achamos que deverão ser dados aos trabalhadores”, acentuou.