A candidatura do PS-Madeira às eleições legislativas nacionais assumiu hoje como compromissos do partido a subida do salário médio até 2.000 euros até 2029 e a instituição das 37,5 horas de trabalho semanais para todos os trabalhadores.
Numa ação de pré-campanha promovida na freguesia dos Prazeres, nesta data em que se assinala o Dia do Trabalhador, a candidata Sofia Canha aproveitou para saudar todos os madeirenses que, com o seu trabalho, contribuem para a riqueza da Região e do País, mas também para dar conta das lutas e das conquistas alcançadas em termos de condições de trabalho e melhoria dos salários, relevando que, em todos esses momentos, o Partido Socialista esteve sempre ao lado dos trabalhadores.
A número dois da lista do PS-Madeira à Assembleia da República recordou que, de 2015 a 2024 (período em que o PS esteve no Governo nacional), o salário médio subiu 33% e o salário mínimo mais de 80% e adiantou que o propósito da candidatura socialista é que os aumentos salariais continuem a ser uma realidade.
“O PS, apesar de ter feito já em 2023 um acordo tripartido com o patronato e com os sindicatos para aumentar em 20% o salário médio, quer reforçar esse acordo agora, para que o aumento seja ainda maior, e o objetivo é que, em 2029, o salário médio aumente até aos 2.000 euros e o mínimo até aos 1.100”, revelou.
Vincando a influência do PS nos acordos e na concertação social, permitindo atingir estes objetivos, Sofia Canha realçou a importância de serem reforçadas estas políticas, “para que os trabalhadores que têm vencimentos acima do salário mínimo não sintam aquele esmagamento e sintam valorizado o salário”. “O salário mínimo – que é possível decretar – subiu substancialmente e os salários médios não acompanharam, mas o PS quer que isso venha a acontecer”, declarou.
Sofia Canha assegurou ainda que a candidatura do PS vai pugnar para que o horário de trabalho seja de 37,5 horas semanais para todos os trabalhadores.
Salientou que tudo aquilo que for conquistado ao nível nacional tem reflexos na Madeira, razão pela qual “é importante votar no PS, para que se consiga esta valorização contínua dos salários e do trabalho”.