João Abreu, cabeça de lista do Alternativa Democrática Nacional (ADN) pela Madeira, reage com crítica ao recente apagão, considerando-o um sinal claro da vulnerabilidade de Portugal perante a sua dependência digital e energética.
”O apagão desta semana foi apenas a ponta do iceberg”, afirma João Abreu, sublinhando que o ADN tem vindo a alertar, há já quatro anos, para os riscos de uma sociedade totalmente dependente das redes digitais e de sistemas de controlo externos.
Segundo o dirigente do ADN, enquanto países como a Holanda, Finlândia e Suíça asseguram a sua produção elétrica com redes autónomas e independentes, Portugal continua refém de sistemas europeus e de interesses estrangeiros. Abreu recorda que o país dispõe de recursos naturais como o sol, o vento e a água, mas acusa sucessivos governos de terem entregue ativos estratégicos — como as barragens — a grupos controlados por potências estrangeiras, nomeadamente a China.
João Abreu destaca também as consequências do apagão para os meios de pagamento digitais. “Cartões, MBWay, QR Codes… tudo bloqueado. Quem não tem dinheiro físico fica sem acesso a bens essenciais, como comida ou combustível”, alerta, reforçando a importância de preservar o dinheiro em espécie.
O partido considera o dinheiro físico uma garantia de liberdade individual, num momento em que outros partidos, acusa, entregam Portugal ao “globalismo” e à “digitalização forçada”.
”Portugal tem de voltar a ser dono da sua energia, da sua moeda, da sua liberdade”, conclui João Abreu, numa mensagem que marca a posição firme do ADN face ao futuro energético e económico do país.