PS exige transferência de verbas da República para duplicar a construção de habitação na Região

A candidatura do PS-Madeira às eleições legislativas nacionais assume o compromisso de tudo fazer na Assembleia da República para que a Região também seja contemplada com o reforço de verbas do Estado para incrementar a construção de habitação pública.

Numa ação de pré-campanha esta manhã, na rua Dr. Fernão de Ornelas, o cabeça de lista dos socialistas acusou o Governo da República do PSD/CDS de discriminar a Madeira ao não incluir a Região no reforço de verbas para duplicar a construção de habitação pública no País.

Como recordou Emanuel Câmara, o ainda primeiro-ministro anunciou a duplicação de casas no País até 2030, passando das 26 mil previstas no Plano de Recuperação e Resiliência para 59 mil, mas não contemplou a Madeira neste reforço. “Há uma discriminação negativa para com todos os madeirenses e porto-santenses numa área tão sensível como é a habitação”, lamentou o candidato do PS, criticando os deputados eleitos pelo PSD-Madeira à Assembleia da República e o próprio Executivo madeirense por se manterem em silêncio perante esta decisão.

“O que me espanta e preocupa é ver deputados que sustentam o Governo de direita, que andam a dizer que em 11 meses fizeram mais do que o PS nos anos em que esteve a gerir os destinos da República, não reclamarem. Ainda não vi ninguém, nem o próprio Governo Regional, a reclamar da medida do Governo de Montenegro”, expressou.

Emanuel Câmara salientou que esta é uma das razões pelas quais os madeirenses devem confiar o seu voto no PS, para que tenhamos vozes reivindicativas e que denunciem estas situações nos locais certos [na Assembleia da República], assegurando que os deputados socialistas irão lutar pela transferência de verbas para a Região, para que se possa aumentar a construção de casas.

O cabeça de lista do PS aproveitou ainda para salientar que a habitação pública que está a ser edificada na Madeira deve-se apenas ao Governo do PS na República, por via da duplicação das verbas do PRR para a Região e do programa ‘1.º Direito’.

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