Em 2024, registaram-se 1 793 nados-vivos, filhos de mães residentes na Região, mais 2,6% (46 crianças) do que em 2023.
O maior registo de nascimentos ocorreu em outubro (173) e o menor em fevereiro e julho (134). Estes dados foram divulgados, hoje, pela Direção Regional de Estatísticas.
A informação que consta no site daquela direção, diz ainda que 1 793 crianças nascidas em 2024, 52,2% eram do sexo masculino, representando uma relação de masculinidade à nascença de 109, ou seja, por cada 100 crianças do sexo feminino nasceram cerca de 109 do sexo masculino. No País, este valor situou-se nos 106.
Dando continuidade a uma tendência que já vem desde 2016, a maior parte dos nascimentos registados em 2024 ocorreram fora do casamento, constituindo 65,6% do total (59,2% no País): 44,1% de pais que viviam em coabitação e 21,5% de pais que não viviam em coabitação.
A maior concentração de nascimentos deu-se para mães com idades superiores a 29 anos, 62,1%, percentagem inferior à nacional (65,2%). De notar que as mães com idades compreendidas entre 30 e 39 anos foram responsáveis por 54,0% do total de nascimentos averbados neste ano.
A proporção de nados-vivos de mães com 40 ou mais anos foi inferior à de 2023 (9,3% em 2023 e 8,1% em 2024), tendo o número de nados-vivos de mães deste grupo etário diminuído de 162 para 145. O número de nados-vivos de mães adolescentes (19 ou menos anos) aumentou de 28 em 2023 para 34 em 2024 (1,6% em 2023 e 1,9% em 2024).
Em média, as mães residentes na Região tiveram o primeiro filho aos 30,0 anos, ligeiramente mais cedo do que em 2023 (30,5 anos). Considerando o nascimento de filhos independentemente da ordem, a idade média das mães foi de 31,8 anos, também inferior à registada em 2023 (32,3 anos).
Os dados apresentados são referentes a 2024 e apurados com base em informação registada nas Conservatórias do Registo Civil até março de 2025. Sublinha-se ainda que a informação relativa aos óbitos de 2024 está sujeita a revisões após a codificação das causas de morte do respetivo ano.
Os resultados definitivos das estatísticas demográficas de 2024 indicam para a Região um saldo natural negativo de 781 indivíduos, resultante de um número de nados-vivos (1 793) inferior ao número de óbitos (2 574). Em 2023, o saldo natural havia sido igualmente negativo, embora mais expressivo, -1 040 indivíduos (1 747 nados-vivos e 2 787 óbitos).