O deputado do Chega à Assembleia da República, Francisco Gomes, reuniu com representantes da Associação Nacional de Professores – Secção da Madeira (ANP), no âmbito das ações de proximidade que tem vindo a promover. Durante o encontro, foram analisados os principais desafios que confrontam hoje a carreira docente e apresentadas propostas concretas para a sua valorização.
De acordo com a nota enviada às redações, entre as propostas discutidas, Francisco Gomes destacou a necessidade de eliminação das quotas de progressão da carreira no acesso do 4.º para o 5.º escalão e do 6.º para o 7.º escalão, defendendo que o mérito e o tempo de serviço devem ser reconhecidos de forma justa e sem limitações que penalizem os professores. O deputado realçou ainda a necessidade de recuperação do tempo de serviço dos docentes que ingressaram na carreira após 2012, para corrigir desigualdades e injustiças acumuladas.
“É intolerável que os professores continuem a ser vítimas de um sistema que lhes nega o reconhecimento a que têm direito. Acabar com as quotas e recuperar o tempo de serviço são passos essenciais para devolver dignidade e respeito a quem forma as próximas gerações”, sublinhou.
Outro dos temas abordados foi a necessidade de permitir a reinscrição na Caixa Geral de Aposentações para professores que tenham uma incapacidade comprovada igual ou superior a 60%, garantindo a proteção social adequada a quem está fragilizado. Francisco Gomes defendeu igualmente o direito ao pedido de mobilidade por doença dos docentes do continente para a Madeira, uma medida que considera essencial para assegurar condições de vida dignas a todos os profissionais.
“É urgente corrigir as injustiças que afetam a vida dos nossos professores. Quem dedica a vida ao ensino e à preparação das próximas gerações de portugueses não pode ser abandonado pelo Estado, quando mais precisa.”
O deputado do Chega também se comprometeu a lutar pela alteração do Decreto-Lei 130/2023, de forma a garantir um apoio extraordinário à renda para os professores que aceitem colocações na Região Autónoma da Madeira, reconhecendo as dificuldades acrescidas do custo de vida e promovendo a fixação de docentes na Região. Francisco Gomes assegurou que o Chega continuará a lutar por uma escola pública de qualidade, onde os professores sejam valorizados e justamente compensados pelo seu esforço e dedicação.