A nova Secretária Regional de Inclusão, Trabalho e Juventude, Paula Margarido, afirmou hoje que pretende estabelecer um “contacto quase constante e diário” para esclarecer e resolver a discrepância contabilística apontada pelo Tribunal de Contas (TdC) ao Orçamento da Segurança Social da Madeira.
Em 2024, recorde-se, a Secção Regional da Madeira do TdC recusou homologar a Conta de Gerência do Instituto de Segurança Social da Madeira após concluir que os documentos de prestação de contas de 2022 não refletiam “uma imagem verdadeira e apropriada da sua situação financeira”.
“Vamos gerir com o contacto quase constante e diário com quem está no continente, porque o problema não é só efetivamente do orçamento do Instituto de Segurança Social da Madeira, é também a nível nacional, ou seja, um desfasamento que existe contabilístico e informático, que vamos querer ultrapassar essa fragilidade, para que quem está a ouvirmos não pense que aquela gente não se entende e não tem as contas acertadas”, explicou Paula Margarido aos jornalistas durante uma visita ao Instituto na companhia da equipa que vai liderar este organismo.
“É efetivamente um desacerto a nível informático que tem que deixar de acontecer para passar a haver o acerto. E portanto daí o contacto também diário com quem está no continente a tramitar esta matéria”, acrescentou.
Detalhando a questão, a governante revelou que foi informada acerca da criação de “um grupo de trabalho” com a missão de trabalhar para que “tudo possa estar harmonizado”.
“Queremos agora que esse grupo de trabalho tenha efetividade, ou seja, dê as suas soluções para que possamos estar aqui a trabalhar de uma forma harmónica e quem nos ouve e quem nos vê não possa pensar que de facto é um problema orçamental que só a região tem, que temos um problema que não se resolve. Não, as contas estão certas, só temos de aqui evidenciá-las, quer em termos contabilísticos, quer em termos orçamentais”, rematou.