Chega denuncia excessos do Estado

O deputado à Assembleia da República e candidato do Chega pelo círculo da Madeira, Francisco Gomes, alertou para a crescente degradação da qualidade de vida da população portuguesa, afirmando que, de acordo com os últimos dados económicos disponíveis, Portugal está cada vez mais pobre, cada vez mais na cauda da Europa e com uma maioria da população a sentir dificuldades crescentes para alcançar uma vida digna.

Francisco Gomes atribui esta realidade a décadas de governação irresponsável por parte dos sucessivos governos, que, segundo o deputado, “enriqueceram o Estado com uma carga fiscal insuportável sobre os trabalhadores e as empresas, mas empobreceram as famílias portuguesas”. O deputado sublinha que Portugal está a ser ultrapassado por países que aderiram ao projeto europeu muito depois da adesão portuguesa, o que, a seu ver, revela o fracasso das políticas públicas que têm sido implementadas.

“É inadmissível que os portugueses vivam cada vez pior enquanto o Estado continua a gastar como se estivesse em tempos de prosperidade. Esta situação é o reflexo de uma classe política que esqueceu as pessoas para sustentar os seus próprios privilégios”, apontou Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República.

O deputado destacou ainda que, apesar do país estar a enfrentar enormes dificuldades, o Orçamento do Estado continua a prever despesas astronómicas que considera injustificáveis, entre as quais destaca nove milhões de euros para pensões vitalícias, setenta milhões para despesas de gabinetes e cento e cinquenta e seis milhões para viagens e deslocações de membros do Governo.

Além disso, Francisco Gomes critica o facto de o Estado manter atualmente 26.000 cargos públicos nomeados, um número que, segundo diz, ultrapassa os registados durante os executivos do Partido Socialista.

“O governo da República existe para servir as pessoas – não para se servir das pessoas. Enquanto os portugueses contam cêntimos, a elite política gasta milhões em mordomias e estruturas inúteis. O Chega não aceita este modelo e continuará a lutar por um Estado transparente e ao serviço de quem trabalha”, referiu.

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