O CDS-Madeira emitiu esta tarde uma nota de pesar pelo falecimento do Papa Francisco.
Numa nota enviada à redação, o partido lembra que “Jorge Mario Bergoglio nasceu no dia 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, na Argentina e foi o escolhido para suceder ao cardeal Joseph Ratzinger (Bento XVI) na liderança da Igreja Católica, em março de 2013. Francisco, nome inspirado na simplicidade e dedicação aos pobres de São Francisco de Assis, tornou-se assim, o primeiro jesuíta a sentar-se na cadeira de Pedro, o primeiro Santo Padre americano e o primeiro Sumo Pontífice não europeu em mais de 1200 anos. O seu papado de 12 anos foi intenso, turbulento, marcado por alguma divisão e tensão, mas o Santo Padre argentino ficará na história como o Papa que abriu a Igreja Católica a “todos, todos, todos””.
O CDS aponta ainda que, “numa vida dedicada ao serviço de Deus e da sua Igreja e considerado por muitos dos que tiveram o privilégio de privar com ele como um pastor de uma humildade imensa, defensor incansável dos pobres e promotor da paz, Francisco será sempre lembrado como um Papa que serviu, sempre fielmente, os valores do Cristianismo e marcou o mundo com a sua compaixão, simplicidade e coragem”.
Lembra ainda que, em maio de 2017, o Papa Francisco visitou Portugal no centenário das Aparições de Fátima e, mais recentemente, em agosto de 2023, para presidir à Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa. Na JMJ, Francisco foi recebido por cerca de um milhão de católicos, sobretudo jovens, de todo o mundo e onde eternizou a frase: “Jovens e idosos sãos, doentes, justos e pecadores. Todos, todos, todos! Na Igreja há lugar para todos”.
“Esta segunda e última visita a Portugal marcou o nosso país e gerou uma ligação muito forte do povo português com o Papa Francisco”, indicou.
“Obrigado Papa pela humildade, o amor, o humor e por tantos ensinamentos. Que a sua missão por um mundo menos frio e mais justo continue a guiar o nosso caminho. Neste sentido, a Assembleia Legislativa da Madeira, legítima representante dos povos da Madeira e Porto Santo, expressa o seu mais profundo pesar pela morte do Papa Francisco, um líder corajoso da paz e da inclusão, com um sorriso e um olhar que nos marcou a todos. Um Papa atento sobre a vida e as necessidades dos portugueses e merecedor deste reconhecimento pela sua dedicação ao Povo de Deus”, rematou.