Bispo do Funchal pede aos católicos para se manterem vigilantes

O bispo do Funchal pediu hoje aos católicos para se manterem vigilantes sobre “o mal e o pecado que nos cercam”.

“Se lermos com atenção os relatos dos evangelhos, também os discípulos estavam vigilantes quando lhes apareceu a notícia da ressurreição, ao contrário do que sucedera no Jardim das Oliveiras, quando um sono se apoderou deles, e não foram capazes de vigiar com o Senhor”, comparou Nuno Brás, na homilia da Vigília Pascal, na Sé do Funchal.

Nuno Brás disse que “vigiar é a atitude da sentinela” mas também “daquele que quer estar disponível em qualquer momento para o que vai suceder”.

“Também nós — e os milhões de cristãos que, pelo mundo inteiro, celebram esta vigília — queremos estar vigilantes”, continuou o bispo.

“Mas queremos, sobretudo, permanecer vigilantes porque a notícia da ressurreição nos impede o sono: a sua luz vence a escuridão; a energia que dela surge impede a tranquilidade do descanso”, defendeu.

Numa igreja cheia de fiéis, Nuno Brás disse que não nos podemos deixar-se adormecer, correndo o risco de o Senhor “vir ao nosso encontro e passar por nós sem o encontrarmos” ou de “o mundo passar por nós e perdermos a ocasião para lhe anunciar a notícia da ressurreição”.

Hoje, “não é ainda o dia da última vinda do Senhor. Mas o anúncio de que Jesus venceu a morte — e que, há momentos, ressoou aos nossos ouvidos — dá ao nosso tempo um carácter diferente”.

A terminar, o bispo acrescentou que “numa noite de Páscoa, o Senhor virá: não vem porque é Páscoa, mas será Páscoa quando ele vier”, e “seremos, então, julgados pelo amor”.

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