Chega acusa República de negligência na segurança interna

O deputado à Assembleia da República e candidato do Chega pelo círculo da Madeira, Francisco Gomes, acusou o governo da República de tratar com ligeireza as questões relacionadas com a segurança interna, denunciando uma atitude que diz ser complacente perante situações que, a seu ver, colocam em risco a segurança nacional e a integridade dos homens e mulheres que integram as forças de segurança.

Francisco Gomes sublinhou alguns dos dados constantes no Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), que revelam um aumento de quase 10% na criminalidade violenta e grave, bem como o valor mais elevado da última década no número de violações, um crescimento de 120% no tráfico de seres humanos e uma subida de 300% na imigração ilegal.

“É inaceitável e vergonhoso que a criminalidade continue a aumentar, enquanto governos do PSD e PS assistem tão passivamente, sem tomar medidas firmes para proteger os cidadãos e as forças de segurança”, disse Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República.

O deputado apontou ainda para as recentes notícias que revelam que 120 mil imigrantes obtiveram autorização de residência, sem verificação de registo criminal, o que, na sua ótica, constitui uma ameaça à segurança pública. Francisco Gomes considera inadmissível que o país se exponha a indivíduos e redes criminosos que podem dar continuidade a atividades ilícitas em solo nacional.

A concluir, o parlamentar afirma que o Chega tem medidas para reforçar a posição das forças de segurança, que diz serem pilares fundamentais da ordem democrática e do Estado de Direito.

“O Chega propôs e vai voltar a propor o agravamento de penas para quem ataca as Forças de Segurança, criminalização o incitamento ao ódio contra estes profissionais, pagamento justo do subsídio de risco, reforço os efetivos e mais meios e equipamentos para quem nos defende”.

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