Os baixos salários, o aumento do custo de vida e os valores “astronómicos das casas” estão no topo das preocupação da candidatura da CDU Madeira à Assembleia da República.
“Os objectivos da candidatura às eleições de 18 de maio são claros e estão bem definidos, e as prioridades vão ao encontro das reais necessidades das populações. Exigir o direito ao trabalho com direitos, porque os trabalhadores não são escravos do patronato. Exigir o aumento geral dos salários, porque temos direito a viver do nosso salário, e não sobreviver a muito custo, como actualmente acontece com milhares de famílias. Exigir pensões e reformas dignas, porque os nossos idosos não estão condenados a uma velhice de pobreza. Exigir que o direito constitucional à habitação seja um direito acessível a todos e não um luxo de alguns”, declarou Herlanda Amado, esta tarde, na condição de cabeça de lista.
A candidata apelou aos “muitos milhares de desiludidos que não votam porque acham que tudo ficará igual”, para que votem e demonstrem que querem um futuro melhor.
Edgar Silva, coordenador do PCP na Região, defendeu que “a vida difícil requer soluções urgentes”.
“Perante a situação política, social e económica a que o País chegou, é necessário um novo rumo. É urgente uma política alternativa e uma alternativa política, uma possibilidade que passa pelo reforço da CDU”, apelou.
A número dois da candidatura da CDU, Ana Paula Almeida, indicada pelo Partido Ecologista ‘Os Verdes’, disse que os compromissos deste partido “passam por: agir pelo clima; melhorar os transportes públicos; produzir e consumir local; reduzir o uso de plásticos; defender a escola pública; reforçar o SNS; promover a habitação para todos; promover o desenvolvimento sustentável; travar a perda de biodiversidade; diversificar a floresta; lutar pela igualdade; promover a paz”.