Conferência no Liceu sobre o mosquito ‘Aedes aegyptie’ com Maurício Melim

De modo a sensibilizar a comunidade educativa e promover o esclarecimento de dúvidas, realizar-se-á, no dia 23 deste mês, pelas 15h00, na sala de conferências da Escola Secundária Jaime Moniz, uma conferência sobre o Mosquito Aedes aegypti, cujo orador principal será Maurício Melim, especialista em saúde pública, acompanhado por mais dois especialistas.

Os alunos do curso técnico de ambiente (CEF), em parceria com o departamento científico do Museu de História Natural do Funchal, com a supervisão de Isabel Gonçalves, têm feito a monitorização das sarjetas da escola e a determinação da dose mínima de sal a aplicar tendo em conta a dimensão das sarjetas existente no espaço escolas e instalações desportivas.

O Aedes aegyptie foi detetado em 2004 na Madeira. Supõe-se que terá chegado pelo mar, vindo de um país da América Central. Põe os ovos na água, por isso a via náutica é mais perigosa do que de um único mosquito adulto que se engane e entre num avião transcontinental. Outro mistério é a origem do vírus de dengue. As fêmeas do mosquito — as únicas que se alimentam do sangue na altura da reprodução — passam o vírus para os ovos.

A Madeira registou um surto da doença de dengue entre 2012 e 2013, com 1080 casos confirmados de infeção por dengue, a maioria no concelho do Funchal, o que não ocorria em países da União Europeia desde 1920.

O surto não provocou mortes, nem foram reportadas formas severas da infeção. O surto obrigou a continuar a recolha e monitorização dos mosquitos. O Vírus da dengue identificado em mosquito numa armadilha de monitorização na Madeira

O vírus da dengue foi novamente detetado, em 2025, no mosquito Aedes aegypti, numa armadilha de monitorização localizada no Funchal, segundo informações da Secretária de Saúde e Proteção Civil, sublinhado que à data não existiam casos suspeitos da doença em humanos na região.

A dengue é uma doença provocada por um vírus que se hospeda no organismo humano através da picada de um mosquito do género Aedes, sendo os sintomas mais comuns febre, dor de cabeça, dor muscular e articular, dor em redor ou atrás dos olhos, vómitos, manchas vermelhas na pele e hemorragias.

O mosquito Aedes aegypti pode transmitir ainda o vírus da Febre-amarela, Chikungunya e Zika.

Os alunos do curso técnico de ambiente, em parceria com o departamento científico do Museu de História Natural do Funchal, com a supervisão de Isabel Gonçalves, têm feito a monitorização das sarjetas da escola e a determinação da dose mínima de sal a aplicar tendo em conta a dimensão das sarjetas existente no espaço escolas e instalações desportivas.

De modo a sensibilizar a comunidade educativa e ao esclarecimento de dúvidas, realizar-se-á no dia 23 de abril de 2025, pelas 15h00, na sala de conferências da Escola Secundária Jaime Moniz, uma conferência sobre o Mosquito Aedes aegypti, cujo orador principal é Maurício Melim, especialista em saúde pública, acompanhado por mais dois especialistas.

Leave a comment

Your email address will not be published. Required fields are marked *