JPP denuncia “custos exorbitantes” da mobilidade entre a Madeira e o Continente

Filipe Sousa critica atuação do PSD e PS e promete defender os direitos dos madeirenses na Assembleia da República.

O cabeça-de-lista do Juntos Pelo Povo (JPP), às eleições legislativas de 18 de maio, Filipe Sousa, considera “inadmissível” que os madeirenses continuem a suportar custos “exorbitantes” na mobilidade aérea e marítima, tanto para passageiros como para carga, no contexto de uma União Europeia que promove a livre circulação.

Durante as ações de pré-campanha, o candidato do JPP defendeu que os valores atualmente pagos pelos residentes para viajar entre a Madeira e o continente, bem como a ausência de uma ligação marítima por ferry, constituem uma “violação do direito social à livre circulação”.

“O valor que os madeirenses têm de adiantar ao Estado pelo bilhete de avião e a negação da linha marítima por ferry de passageiros e mercadorias, é uma violação do direito social à livre circulação dos madeirenses e porto-santenses”, afirmou. Filipe Sousa aponta o dedo ao PSD, alegando que tem faltado “coragem política” para resolver estas questões, favorecendo interesses particulares em detrimento da população.

“Se for eleito, irei trabalhar para sensibilizar o Parlamento e os partidos para desbloquearmos este enorme constrangimento para as pessoas e as empresas”, assegura.

Filipe Sousa compromete-se também a lutar por um modelo de mobilidade aérea mais justo, defendendo que os residentes paguem apenas os 79 euros estipulados, e os estudantes 59 euros, sem necessidade de adiantamentos. “É anacrónico que o Estado exija ao cidadão beneficiário de um direito que se torne fiador do próprio Estado”, critica, acusando PS e PSD de tratarem essa situação com “normalidade inaceitável”.

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