JPP quer Estado comprometido com o CINM

A candidatura do JPP às eleições legislativas nacionais de 18 de maio recorda que tem vindo a analisar e a trabalhar nos dossiers que considera mais importantes para a Região.

O candidato do JPP à Assembleia da República disse esta quinta-feira que a Madeira tem de “trabalhar novos domínios da economia que reduzam a sua dependência do turismo e das obras públicas”, áreas que a Região não controla e estão “muito vulneráveis e dependentes” das circunstâncias internacionais.

Filipe Sousa fez uma análise às questões económicas para destacar a importância do Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) como “um instrumento de valor acrescentado, vital para que a Madeira possa diversificar a base da sua economia, prover mais receita fiscal, assegurar desenvolvimento económico e social e alargar as oportunidades de emprego qualificado e bem pago”.

A candidatura do JPP às eleições legislativas nacionais de 18 de maio recorda que tem vindo a analisar e a trabalhar nos dossiers que considera mais importantes para a Região que carecem de decisões do Parlamento e do Governo Central.

“Acabar com as desconfianças de Lisboa sobre o CINM e, de um modo geral, sobre a Autonomia”, é um dos objetivos que Filipe Sousa se compromete a trabalhar no Parlamento se essa for a escolha da população. “O turismo é há décadas o principal motor económico”, explica. “O setor tem sido crucial para a criação de emprego e gerar receitas, mas também nos deixa vulneráveis às flutuações externas, como crises económicas globais ou pandemias. Esta dependência excessiva é, portanto, um risco que a Região não pode mais ignorar e por isso se torna imperioso garantir estabilidade e previsibilidade ao CINM.” É neste contexto que o candidato do JPP vê a necessidade de conferir maior relevância ao CINM “uma estrutura que tem sido, ao longo dos anos, uma alternativa válida à monocultura turística, e tem permitido atrair investimento estrangeiro, gerar receitas fiscais e criar postos de trabalho qualificados, contribuindo para a diversificação da economia regional”, sublinha.

O candidato e também presidente da Câmara de Santa Cruz vincula a sua candidatura a uma abordagem na Assembleia da República persistente, de diálogo com os outros partidos e com o Governo, respeito institucional e cooperação. “Não vamos permitir que matérias importantes para assegurar o presente e o futuro da Região sejam metidas na gaveta e lá fiquem a criar mofo até caírem no esquecimento, como existem alguns casos, graves, até de propostas que foram aprovadas por unanimidade na Assembleia Regional e morreram com o silêncio cúmplice dos deputados da Madeira do PSD e PS”, avisa.

O cabeça-de-lista do JPP quer o “reconhecimento inequívoco do Estado português” à importância do CINM para a Região mas também para o país, e entende que está na hora de promover o seu alargamento a novas áreas de atividade. “É fundamental que a praça financeira não fique limitada a setores tradicionalmente associados à exportação de serviços financeiros”, explica a ideia. “A sua atividade deve estender-se, com clareza e visão de futuro, a outros domínios, como os serviços ligados ao turismo, à construção civil e às novas tecnologias.”

Filipe Sousa pede à população um voto de confiança no JPP, garantindo que se o partido chegar à Assembleia da República, “os madeirenses e porto-santenses podem estar cientes de que as questões da Madeira serão trabalhadas e defendidas com firmeza, seja no caso do CINM, ou a ligação ferry, o subsídio social de mobilidade, o alargamento dos poderes autonómicos, a necessidade de uma Lei de Finanças Regionais atrativa para o investimento, a questão fiscal, a gestão partilhada do nosso imenso mar e demais recursos pertença da Região”.

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