O JPP afirmou, à margem de uma iniciativa política, que este é “o momento de limpar as ervas daninhas deste PSD, como o CDS e o PAN”.
A este respeito, Élvio Sousa, candidato à presidência do Governo Regional reforçou que o partido tem um programa, desde 2009, de combate a situações de corrupção e de falta de transparência, altura em que denunciou “os esquemas da Quinta da Escuna em Santa Cruz e as negociatas para colocar o povo a pagar mais IMI, bem como as falsas atas que apresentaram no executivo santacruzense”.
“O JPP foi o partido que mais e melhor oposição fez ao Governo Regional, com uma fiscalização apertada e que encaminhou provas para a Procuradoria-Geral da República em vários processos nomeadamente relacionados com o ferry, alegadamente viciado, porque alteraram dados da carga e colocaram a Madeira mais distante do continente português, mais de 90 km, só para sacarem e receberem mais indemnizações compensatórias”, começou por referir.
E acrescenta: “Foi também o JPP que encaminhou o caso dos terrenos que foram roubados na Calheta e o processo da viagem à Venezuela, cujos bilhetes foram comprados, veja-se, nove dias antes do procedimento concursal, numa clara violação de todas as regras e num esquema feito com determinadas empresas. O recente caso do teleférico do Curral das Freiras, que vai faturar 5.2 milhões ao ano e vai pagar apenas 2 mil euros de renda mensal, não ficou esquecido, outro alegado esquema fraudulento e cujas condições, grande parte delas, custeadas pelo orçamento regional”, disse o candidato.
“Está na altura, dada estas situações, de limpar estas ervas daninhas do PSD e abrir um caminho de transparência do novo modelo social e económico que estará assente, sobretudo, na defesa dos reais interesses da população e não nos interesses de meia dúzia”, concluiu Élvio Sousa.