José Manuel Rodrigues, cabeça de lista do CDS-PP já reagiu à sondagem da Intercampus para o JM / 88.8 JMFM, que daria a redução do número de deputados dos centristas, resumindo-se a apenas um.
“A verdadeira sondagem é aquela que se vai realizar no dia das eleições e isso é que conta para a eleição dos deputados. A tendência da sondagem JM é uma indicação, mas que não corresponde aquilo que se sente nas ruas nem no apoio ao CDS tem vindo a ter. E nem quero falar dos resultados de outros partidos, mas acho que o CDS vai ter um bom resultado eleitoral”, expressou o líder regional do CDS-PP; que é também o presidente Assembleia Regional.
José Manuel Rodrigues diz que do feedback da campanha que vai empreendendo junto da população, sente “um grande cansaço das pessoas em relação à s políticas e aos políticos. Estão revoltadas, estão cansadas e com toda a razão, porque andamos aqui a brincar aos partidos”.
No seu entendimento, “o CDS felizmente não [brincou aos partidos], foi aquele que revelou sentido de responsabilidade ao longo de toda esta crise política, mas houve aqui incapacidades do PSD, designadamente do ponto de vista das questões judiciais, das questões internas, da própria negociação com os partidos da oposição, assim como que irresponsabilidade da esquerda que se aliou à extrema-direita para derrubar o governo e deixar a Madeira sem orçamento e sem plano de investimentos. E deste ponto de vista, as pessoas reconhecem que o CDS foi um referencial de estabilidade e de governabilidade da Região e acho que isso vai ser premiado no dia das eleições”.
“Acho que o centro e a direita são sempre muito mais fortes do que a esquerda na Madeira. Essa é uma realidade desde 1976 que vai voltar a ser uma realidade nestas eleições”, disse ainda, acerca de uma leitura mais geral dos acontecimentos.
Refira-se que a primeira sondagem para as eleições do próximo domingo antecipa uma folgada vitória do PSD. Estudo da Intercampus para o JM e a JMFM valoriza a candidatura social-democrata, castiga oposição e anuncia o regresso de Edgar Silva.
A distribuição de mandatos daria 24 ao PSD, 10 ao PS, 6 ao JPP e 3 ao Chega. Listas do CDS, IL, PCP e PAN elegeria um deputado cada. Por outro lado, BE, Livre, Força Madeira, ADN, Nova Direita e PPM não elegeriam qualquer deputado.