“As pessoas na Madeira sempre estiveram habituadas a ter estabilidade política, essa estabilidade foi essencial para as conquistas que conseguimos alcançar em termos de crescimento económico e desenvolvimento e, neste momento, o que acontece é que estão um pouco ressentidas relativamente àquilo que se passou, ou seja, entendem que o Governo foi derrubado sem nenhuma razão e entendem que aquilo que foi a votação em maio do ano passado acabou por ser defraudada, devido ao excesso de ambição dos partidos da oposição” afirmou, esta tarde, o cabeça-de-lista do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, à margem de uma ação de campanha no centro do Funchal.
Para o presidente dos social-democratas, os madeirenses e porto-santenses “já sabem em quem vão votar no próximo domingo” e, por isso, aguarda a “decisão soberana” com “confiança e serenidade”.
“A consciencialização está feita”, disse, deixando claro que, ainda assim e nesta reta final de campanha, serão reforçados os apelos para que, a 23 de março, os eleitores da Madeira e do Porto Santo “possam decidir em consciência e de forma responsável sobre aquilo que está em causa, que é o futuro de todos e de uma Região que, acima de tudo, precisa de estabilidade, de um Governo para quatro anos e de um Programa e Orçamento aprovados”.
Miguel Albuquerque acredita na participação ativa nesta eleição, refutando, nessa medida, “a ideia de que o desgaste provocado pela realização de eleições sucessivas possa ter impacto na abstenção e garantindo que a Madeira é das regiões do País onde esta taxa é menor”.