CDS quer impulsionar norte da Madeira e Porto Santo

O CDS deslocou-se, hoje, aos concelhos de São Vicente e do Porto Moniz, onde José Manuel Rodrigues reconheceu que “existem pontos comuns entre a insularidade e o norte da Madeira”.

O candidato às eleições do próximo domingo afirmou que “estes são concelhos com extremas dificuldades, que enfrentam constrangimentos estruturais e permanentes e que, por essa razão, merecem políticas públicas de governação muito adequadas”, indicou.

No âmbito desta ação de campanha na marginal de São Vicente, o cabeça de lista do CDS reforçou que o aeroporto do Porto Santo deve ser o aeroporto alternativo à Madeira. “Para isso, é necessário aumentar a placa de estacionamento para as aeronaves quando o aeroporto da Madeira está inoperacional, como é o caso de hoje, e é necessário renovar a gare do Porto Santo”, sublinhou.

A candidatura defende, também, que os custos de mercadorias entre as ilhas do Arquipélago da Madeira têm de ser reduzidos, no sentido de aliviar o custo de vida na ilha do Porto Santo.

O líder do CDS na Madeira abordou, ainda, uma outra questão relativa ao preço da água no Porto Santo que, no seu entender, “é muito superior aquele que é praticado nos concelhos da Madeira e, também, precisa de ser reduzido para diminuir os custos de insularidade na ilha dourada”.

Referindo-se ao norte da Madeira, José Manuel Rodrigues destacou que a cada 10 anos, o norte perde 10% da população, pelo que “é necessário travar este despovoamento, através de políticas públicas”. “Ou seja, esta medida tem de ser acompanhada de um sistema fiscal mais atrativo para Santana, São Vicente e Porto Moniz, de incentivos para quem investir e trabalhar no Norte da Madeira, e de um programa para apoiar o regresso de muitos jovens emigrados às suas terras de origem”, explicou Rodrigues.

“O Governo Regional pode e deve impulsionar e criar as condições para descentralizar o investimento privado e criar emprego nos concelhos que estão a perder população. A descentralização de alguns serviços públicos, permitiria dinamizar as economias locais, criar emprego qualificado, atrair quadros e fixar mais jovens nestas localidades, gerando assim riqueza e dinamizando as economias locais”, considerou o CDS.

Além do mais, entende que “é crucial fazer uma grande aposta, no sentido de sensibilizar os investidores hoteleiros em descentralizar para o norte da ilha os seus empreendimentos”. José Manuel Rodrigues considera que “o norte é quem tem as mais belas paisagens da Madeira e que o nosso turismo vive, sobretudo, das paisagens, mas a verdade é que há aqui um turismo de passagem e nós precisamos de reter esse turismo, para que o norte possa gerar mais riqueza, mais emprego e ter mais gente”, constatou.

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