O cabeça de lista da Nova Direita às eleições antecipadas na Madeira, Paulo Azevedo, considerou hoje que a construção modular deve ser a aposta perante a falta de habitação no arquipélago.
“Propomos construção modular, porque conseguimos dar capacidade de resposta, de entrega de apartamentos às pessoas”, afirmou à agência Lusa Paulo Azevedo, realçando o menor custo e o menor prazo de execução que este tipo de construção apresenta.
O partido dedica hoje o dia a contactos de rua no Bairro da Nazaré, no Funchal.
“Consegue-se dar qualidade de vida às pessoas. Esses apartamentos serão vendidos aos jovens ou quem queira comprar pelo preço de custo”, afirmou o candidato, garantindo que, se a Nova Direita for Governo, este será o fiador dos compradores na banca.
Rejeitando que o problema da habitação na região autónoma seja o alojamento local ou as casas fechadas, o candidato da Nova Direita contrapôs com a necessidade de haver mais construção, para se conseguir diminuir os preços da habitação.
“Isto é o dever de um Governo. Nós não podemos estar a brincar com a situação de habitação das pessoas”, declarou.
Referindo-se ao bairro, Paulo Azevedo exemplificou que num apartamento de tipologia T3 “vivem 10 pessoas”, uma das quais dorme num sofá porque espera “há tantos anos” por um apartamento prometido.
No mesmo local, o cabeça de lista constatou que “só numa rua há cinco apartamentos fechados há anos” e reclamou uma melhor gestão dos imóveis, como por exemplo nos casos de pessoas a viverem sozinhas num T3, quando este daria para uma família, ou na resolução de problemas detetados pelos inquilinos nas habitações.
Paulo Azevedo criticou ainda os partidos que fazem “promessas na construção de habitação e a promessa de entrega de habitação sem arrumar primeiro a casa”.
“A construção modular é uma resposta rápida”, reiterou Paulo Azevedo, insistindo que a proposta da Nova Direita passa por “ajudar as pessoas com uma resposta rápida” ao nível da habitação, mas não prometer “500 casas num ano”.