Nova Direita defende apoios urgentes a famílias que cuidam de deficientes

“Há um grande número de famílias que têm a seu cargo irmãos e filhos com algum tipo de deficiência”.

O cabeça de lista da Nova Direita às eleições antecipadas na Madeira defendeu hoje a implementação de “medidas urgentes” para apoiar as famílias que têm de cuidar de pessoas com deficiência.

“Há um grande número de famílias que têm a seu cargo irmãos e filhos com algum tipo de deficiência e que não têm as ajudas necessárias que lhes garantam qualidade de vida”, disse Paulo Azevedo durante uma pausa nas ações de campanha.

Num contacto telefónico à agência Lusa, o candidato assumiu que “desconhecia o problema que afeta dezenas” de pessoas na Madeira, “só tendo tomado consciência da sua grandeza depois de ter contactado hoje com diversas famílias no Funchal”.

“Senti-me envergonhado perante as pessoas, ao tomar conhecimento desta realidade que desconhecia. É difícil narrar o que senti, daí ter assumido que a Nova Direita irá empenhar-se neste problema e ajudar estas pessoas”, realçou.

Segundo Paulo Azevedo, a assistência à população que vive com familiares deficientes a seu cargo “está muito deficitária”, lamentando que “não tenha ouvido ainda nenhum partido a falar deste assunto durante a campanha”.

“É uma situação que caiu no esquecimento e, por isso, a Nova Direita irá fazer propostas para melhorar o que existe e poder garantir qualidade vida para quem tem de lidar com este problema”, observou.

A Nova Direita, adiantou, irá preparar “um projeto com urgência com medidas concretas, propostas credíveis e respostas rápidas que possam melhorar a vida das inúmeras pessoas que se debatem com esta realidade na Madeira”.

“Não podemos deixar este problema de parte, ou seja, tem de haver uma voz que defenda estas famílias, seres humanos que estão completamente ao abandono, e nós seremos uma dessas vozes”, asseverou.

Paulo Azevedo criticou a forma como as instituições e entidades públicas têm lidado “com esta realidade de inclusão social” que, no seu entender, “só funciona durante a semana e até às 18:00”.

“Depois dessa hora, as pessoas deixam de ter a sua vida pessoal para cuidar dos seus familiares deficientes que não podem estar sozinhos”, notou.

Além disso, acrescentou, “a única instituição pública do Funchal que dá apoio a estas pessoas enfrenta problemas com avarias constantes das carrinhas de transporte, o que obriga a que as pessoas tenham de sair mais cedo dos seus empregos para irem buscar os familiares”.

Paulo Azevedo disse ainda que pediu às pessoas hoje contactadas que “reúnam outras para que o problema volte a ser abordado na próxima semana, com o intuito de ouvir as necessidades de cada uma delas”.

“A Nova Direita não vai deixar o problema cair no esquecimento e vai empenhar-se para encontrar forma de ajudar estas pessoas que vivem nesta situação”, reforçou.

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