Ao terceiro dia da mais importante exposição de turismo de Portugal, Luís Montenegro visitou nesta sexta-feira o stand da Madeira na BTL, tecendo algumas considerações políticas, mas muito ao de leve até pelo momento pré-eleitoral que se vive na Região e ele própria iniciar também, em breve, uma campanha eleitoral.
Acompanhado pelo ministro Pedro Reis, cerca de 45 minutos depois de entrar no recinto, o primeiro-ministro chegou a stand madeirense, acompanhando por um batalhão de jornalistas, sendo recebido à entrada por Sara Marote, diretora executiva da APM, que o brindou com um livro ‘As Encantadas’, a mais recente obra sobre o arquipélago.
Em conversa informal, Montenegro vincou que estava na BTL “para apreciar os nossos sabores e tradições”, detalhando que “é bom poder confirmar que há muitas e muitas razões para que os portugueses possam viajar de região em região, para conhecerem o seu próprio país, e também abrir as portas para que os que vêm de fora do país possam cá vir – e deixar algum do seu dinheiro – e querem voltar depois”.
De seguida, já depois de experienciar um ‘crocante de espetada’ acompanhado de Vinho Madeira, disse que “já não vou [à Região] há alguns meses, mas seguramente há menos de um ano e espero lá ir em breve”, ressalvando que “para já, não está previsto datas”, não parecendo que o +possa fazer como líder do PSD ainda em tempo de campanha: “não sei, sinceramente, não tenho ainda nada sobre isso”, reagiu.
Avivou que “nós agora temos campanhas quase que em simultâneo, mas a nossa campanha também passa pela Madeira”, ressalvando que “estou aqui na minha função de primeiro-ministro, não me fica muito bem estar a interferir na dinâmica da campanha eleitoral que está em curso na Região Autónoma da Madeira”.
Ainda assim, “o que posso dizer é que brindo ao futuro da Madeira e brindo à avaliação que os madeirenses e os porto-santenses farão do seu próprio momento político. E que também possam fazer essa avaliação dentro de dois meses, para se sentirem uma parte importante da decisão que os portugueses também terão de tomar”.
Certo, conforme enfatizou, é que “há uma coisa que não tenham dúvidas, nós estamos alinhados no propósito de ele [Miguel Albuquerque] governar a Região Autónoma e eu o País”.
Fisicamente, brindou “ao sucesso da Madeira, porque o sucesso da Madeira é também o sucesso de Portugal. Ao futuro da Madeira” foi a palavra de ordem.