José Manuel Rodrigues referiu, hoje, em conferência de imprensa, que a Madeira tem vindo a registar um crescimento muito forte do Produto Interno Bruto (PIB) e, também, do turismo e dos transportes. “No entanto, esse crescimento não se tem refletido na vida das pessoas”, disse.
O CDS-PP considera que é necessário haver um grande acordo entre Governo, Sindicatos e Empresários, no âmbito da concertação social, para a melhoria dos rendimentos e da produtividade. “Acordo esse que permita melhorar os salários, reduzir os impostos, designadamente o IRS e o IVA, baixar o custo de vida, controlando a inflação que na Madeira já vai nos 4.3%, e criando, também, um salário de referência para os jovens licenciados quando entram no mercado de trabalho”, explicou Rodrigues.
“Temos o custo de vida mais alto do país e os salários mais baixos do país”, sublinhou. Por isso, é preciso inverter esta situação, controlando a inflação para que não aumente o custo de vida, e valorizando os salários e diminuindo os impostos para fortalecer a classe média e para dar maior poder de compra aqueles que têm menores rendimentos”, reiterou o cabeça-de-lista do CDS.
Questionado sobre quais os contributos que o partido deu nos últimos anos para melhorar os salários dos madeirenses, o cabeça-de-lista dos centristas e presidente do partido na Região foi pragmático e recordou que, o CDS é o responsável por termos o salário mínimo na Madeira mais alto do país, 915 euros. “Fomos nós que negociamos com o governo regional. E tínhamos ainda um conjunto de propostas inscritas para o Orçamento de 2025 que, infelizmente, foi chumbado pela esquerda e pela extrema direita”.
José Manuel Rodrigues termina esta conferência a deixar claro que, “o CDS fez tudo, desde maio até agora, para que os madeirenses tivessem melhores rendimentos. E é isso que nos propomos fazer, se formos decisivos na formação do próximo governo da Madeira”.