O Bloco de Esquerda Madeira manifestou hoje a sua oposição à interrupção das obras da nova unidade de saúde do Porto Santo, entendendo que a suspensão da construção foi motivada por retaliação política que prejudica a população da ilha.
“Miguel Albuquerque mandou parar estas obras para se vingar das pessoas do Porto Santo, mas para se vingar, sobretudo, de ter sido destituído. A verdade é que não precisava de mandar parar estas obras”, apontou.
Segundo o Bloco de Esquerda, vários constitucionalistas já esclareceram que um governo em regime de gestão pode garantir a continuidade de obras essenciais para a comunidade. “É a situação e é o caso desta unidade de saúde do Porto Santo”, reforçou.
“Desde 2006 que o Bloco de Esquerda pugna pela existência no Porto Santo de um mini-hospital. Na altura disseram que não valia a pena, que não fazia sentido. O próprio PSD votou várias vezes contra esta proposta na Assembleia Legislativa da Madeira. É com alguma satisfação que, quase 20 anos volvidos, vemos que é o próprio Governo Regional que constrói esta obra, que o Bloco de Esquerda já defendeu há muito tempo e que só peca por ser tardia. Mas não basta construir esta unidade, este mini-hospital, esta unidade de saúde local no Porto Santo”, apontou.
Além da construção da unidade de saúde, o Bloco de Esquerda alerta para a necessidade de garantir recursos humanos qualificados para o seu funcionamento. “É preciso criar condições para a fixação desses mesmos técnicos de saúde”, indicou.