À beira da Igreja de São Martinho, encontra-se perdido entre o arvoredo um espaço de lazer deixado ao abandono. Os visitantes são escassos e, durante a noite, a vizinhança alega que se tornou inseguro.
Composto por uma área de 4.740 metros quadrados, na qual não falta uma imensidão de plantas e árvores para apreciar e aproveitar a sombra, este ‘tesouro’ de São Martinho é quase um labirinto, tal é a sua dimensão. E eis que, por entre a vegetação, ao descer uma escadaria de pedra, encontrámos Elmano Silva, o homem a quem foi depositada a responsabilidade de limpar e jardinar aquele sítio recôndito.
A verdade é que aquele homem ali passa muito tempo sozinho. Não só por ser o único trabalhador mas, também, por, tal como referiu, os visitantes serem escassos. “Vêm alguns miúdos da escola e um ou outro turista mas há dias que nem vejo ninguém, isto não é como os jardins conhecidos do Funchal”, deixou claro.
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