O que querem os Madeirenses

Miguel Albuquerque foi eleito presidente do Governo Regional há quase 10 anos, num período marcado por um rigoroso programa de ajustamento financeiro, com medidas difíceis para famílias e empresas. Ainda assim, conseguiu reduzir a dívida pública — hoje mais baixa do que a de Portugal e da União Europeia — e impulsionar o crescimento económico, com destaque para o turismo e para as tecnologias. A economia regional está mais robusta do que nunca.

O setor tecnológico, por exemplo, viu o número de empresas triplicar, de 200 em 2016 para cerca de 600 em 2024, criando emprego qualificado e um volume de negócios comparável ao do turismo. Paralelamente, a redução da dívida e a obtenção de superávits orçamentais permitiram continuar a investir em infraestruturas, incluindo o novo Hospital Universitário da Madeira, atualmente a maior obra pública em execução no país. Hoje, a taxa de desemprego está em mínimos históricos.

Na educação, tantas vezes maltratada e ignorada, fez-se uma pequena revolução. A taxa de abandono precoce diminuiu significativamente, passando de 28,2%, em 2013, para 8,6%, em 2024. As taxas de escolaridade no ensino básico e secundário aumentaram. Foram introduzidas inovações tecnológicas e pedagógicas, com a introdução efetiva das tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino-aprendizagem, nomeadamente através da adoção de manuais digitais, salas do futuro e quadros interativos. Nesta área, foram também feitas experiências com robótica, gamificação e utilização de inteligência artificial, em projetos absolutamente pioneiros. Sim, é verdade, às vezes somos mesmo os primeiros e fazemos melhor e não há que ter vergonha de o assumir.

Atualmente, decorre o maior programa de habitação da Região, abrangendo construção de habitação social e a custos controlados, apoio ao arrendamento e à aquisição de imóveis, além do Programa de Renda Reduzida e incentivos para reabilitação.

A estabilidade política, garantida pela maioria absoluta em 2015 e depois pela aliança com o CDS entre 2019 e 2023, permitiu um forte investimento público e privado. Isso gerou mais emprego e inovação, fortaleceu a saúde e a educação, aumentou a proteção social e reduziu impostos, garantindo mais rendimento disponível para as famílias. A escola pública foi valorizada sem prejuízo para o ensino privado e o Serviço Regional de Saúde foi defendido. Essa estabilidade trouxe paz social, prosperidade e desenvolvimento.

Em 2023, os madeirenses renovaram a confiança em Miguel Albuquerque, mas o resultado eleitoral indicou também uma vontade de entendimentos pluripartidários. O PSD-M respondeu, integrando o PAN, que na Madeira se posiciona como um partido de causas.

E então veio 2024, o nosso annus horribilis. Duas operações judiciais baseadas em denúncias anónimas e (alguns) processos questionáveis levaram à queda de dois governos regionais, numa judicialização da política que minou a confiança nas instituições democráticas. Por isso, cá estamos outra vez, em novas eleições, fruto de uma instabilidade política artificial, sem correspondência à realidade ou nos indicadores de crescimento e progresso. Trata-se de uma crise fictícia, alimentada por narrativas populistas, mas que, apesar de virtual, tem efeitos reais e prejudiciais na vida das famílias e das empresas.

Por isso, no dia 23 de março, a escolha dos madeirenses é clara. Podemos prolongar este ciclo de instabilidade, dando força a partidos populistas e demagógicos como o Chega ou o JPP, ou optar pelo caminho que há quase 50 anos tem garantido o nosso desenvolvimento, o nosso progresso e o nosso bem-estar: votar PSD-M. Apenas este partido pode assegurar a estabilidade necessária para que a Madeira continue a avançar, sem crises artificiais que, embora fabricadas, afetam diretamente a vida de todos os madeirenses. Agora, a escolha é sua. E o futuro da sua família está nas suas mãos.

Pense bem. Escolha melhor.

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