Albuquerque diz que só a estabilidade política garantiu sucesso económico da Região

O presidente do Governo Regional destacou hoje o sucesso da aplicação profícua dos fundos europeus, considerando que além da aplicação dos profissionais, houve uma estabilidade política que garantiu estabilidade a vários níveis.

Albuquerque, que usava da palavra na apresentação do encerramento do Programa Operacional Madeira 14-20, que decorreu no auditório do Museu da Casa da Luz, abordou o crescimento económico acima da média nacional. Lembrou que a ideia do crescimento do PIB tem “benefício direto no rendimento per capita”. A Madeira “é a região mais rica, depois de Lisboa, onde estão concentradas muito mais empresas”. “Isto é extraordinário para uma Região e não é só resultado do Governo. É também resultado dos agentes económicos e dos trabalhadores”, afirmou, lembrandonos tempos em que o assunto nas televisões “era a dívida da Madeira”. “Os endividados têm dívida dívida pública mais baixa que a UE e que o país”, sublinhou.

Mas Albuquerque lembrou também que a Madeira está há 44 meses a crescer economicamente. Diz que ao nível do empreendedorismo já foram criadas mais de 1.500 empresas. Quanto aos que dizem que não têm quem lave casas de banho ou arrume quartos, Albuquerque afirma: “ainda bem que não temos. Significa que temos muita gente qualificada”. E adiantou que se for preciso ir buscar mão de obra, desde que dentro das regras, “não tem problema nenhum”. O grande desafio da Madeira é ter um IRC de 10%. Miguel Albuquerque reportou-se também ao IRS e ao IVA e sobre este último, defendeu que deve acontecer através do alargamento so diferencial fiscal. “Estamos perante um ciclo virtuoso”, apontou. Aumentar a oferta da habitação, alargar os cuidados continuados são as grandes prioridades, associados à condição ultraperiférica. “Qual vai ser o futuro da política de coesão numa Europa que tem de alterar radicalmente as suas prioridades?”, esta a questão deixada pelo chefe do Executivo madeirense.

Considerando que as regiões ultraperiféricas têm posição geopolítica decisiva, o chefe do Executivo madeirense disse-se confiante no futuro mas apontou que é preciso saber olhar para uma Europa que, neste momento, tem grandes desafios pela frente.

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