Escusam vir de escada que o fogo hoje é no porão. Não, não vou falar de arguidos. Estou a marimbar-me para esse estatuto. O meu presidente já disse que ninguém vê os secretários recentemente ouvidos como “suspeitos de estarem a fazer umas traficâncias com umas palermices quaisquer”. Mais informou que estes garantiram apenas “o direito para poderem consultar o processo e esclarecer tudo”. Pronto. Por mim estou esclarecido. Só não atingi é uma coisa. Se isso é assim tão bom, porque carga de água é que ainda não lhe levantaram a imunidade a ele também?! Não percebo. Ainda para mais quando o próprio jura que já pediu que o façam mais do que uma vez…. Façam-lhe a vontade. Por favor. Respeitem, o meu presidente.
Por esta ordem de ideias, se ousavam desconfiar de alguma “limpeza”, podem tirar o cavalinho da chuva. Miguel Albuquerque já garantiu que não vê “problema nenhum” no facto de, nos primeiros quinze lugares da sua lista às próximas eleições, quatro serem arguidos. Óbvio! Ele, como número 1, dá o exemplo. O 2.º? Olhem que pontaria. O 2.º também…. Eh pá. Assim eu desisto.
Desisto eu, mas a velha guarda não! Palavra de honra. Há dias mandaram-me uma fotografia do carismático ex-secretário-geral e líder parlamentar Jaime Ramos ao lado de Cunha e Silva. Ambos sentados à mesa e, coisa rara, com as mãos à vista. Questionei se teria sido captada num lar. “Nada disso”, responderam-me. “Foi no Lagar”. Ok. A intenção era unir as hostes. Ou colar os caquinhos, sei lá.
Espero é que não tenham abusado. Para isso já basta o fulano de leste que andava pela ilha dourada, volta e meia, aos esses. Tanto andou que, certa vez, foi “chamado” a tribunal. E foi. Porém, em vez de se retratar, apresentou um comportamento inadequado e desrespeitoso, precisamente por “ainda estar com a mesma”. Juro. O “inocente” apresentou-se em tribunal sob o efeito de álcool. Durante a audiência, repetidas vezes, proferiu expressões como “merda” e “foda-se” e ainda “ia direito” e “vocês não percebem nada de leis”. Perante tal postura, o juiz viu-se obrigado a adiar os trabalhos e “mandar curar” a bebedeira.
Passado sensivelmente um ano, voltou! Bem mais sóbrio. Confessou os factos e mostrou-se arrependido da sua conduta. Abriu-se. E o coletivo, sensibilizado, atribuiu pena suspensa. Sim, porque ficou a perceber a complexidade do caso. Reparem: o tipo tem “60 anos”. E depois? Não é novo, nem é velho! “Solteiro”. Sim? Problema era se tivesse que partilhar garrafa, perdão teto. “Viveu 10 anos no Porto Santo”. Quem me dera. “Já foi condenado inúmeras vezes por conduzir alcoolizado”. Recordo que era solteiro. Ou conduzia ele, ou conduzia ele. “Foi operado 3 vezes”. Eu 5. E “só” tenho 40. “Garantiu que deixou de beber no Natal de 2024”. Calminha aí com os festejos. Recordo-vos que ainda só vamos em março. Daqui a nada ainda propõem um brinde, não?!
E vai acima. E vai abaixo. E vai acima. E vai…. Parou. Parou! Parou que isso já me faz lembrar outra coisa. Coitado do Marítimo. O maior das ilhas, segundo dizem, vai ser dos poucos, senão o único, a poder gabar-se de ter tido 4 treinadores e 2 presidentes na mesma época. Há quem diga ainda, que não eu, que o clube deixou de ser de um homem só para ser de um qualquer totó. Mais. “Quem os viu e quem os vê”? Eu cá só peço: Deus queira que não percam com o Porto… B!
Ps, Palavra de apreço para o Volodymyr. Foi duro vê-lo a ser encostado à parede na Casa Branca por dois brutos americanos. Mas a verdade é que se pôs a jeito…. Então e o trabalho de casa? Sim, onde andava ele na década de 90 quando, na mesma sala oval, uma estagiária de nome Mónica, foi “convidada” a ajoelhar-se? Está mais do que visto que tudo que lá entra, de sobrenome terminado em -sky, das duas uma: ou fica com a boca cheia, ou sai de lá com o rabo a arder… Bem, antes isso do que perder a guerra!