No âmbito da apresentação de ‘Um problema – Uma solução’, o CDS dedica a medida do dia de hoje ao salário mínimo nacional, defendendo que se fixe nos mil euros em 2026.
Em nota de imprensa, o partido lembra que conseguiu negociar, com o Governo Regional, um aumento do salário mínimo para 915 euros, este ano. Foi uma subida de 65 euros, o maior aumento de sempre, cerca de 7 por cento.
“Neste ano, será o salário mínimo mais alto de Portugal. É um avanço, mas está longe de ser um salário adequado para fazer face ao custo de vida na Madeira e às taxas de inflação que temos vindo a registar. É verdade que muitos afirmam que o salário mínimo está quase encostado aos ordenados médios, mas para o CDS o que está errado não é o aumento do salário mínimo, o que está incorreto é não subirem mais os vencimentos médios”.
O CDS defende a negociação de um Acordo de Produtividade e Valorização dos Salários, de médio prazo, que estabeleça as subidas do salário mínimo, dos ordenados médios e que fixe um Salário de Referência para os jovens licenciados quando entram no mercado de trabalho e para os que já laboram. Trata-se de premiar quem investiu mais na sua educação e formação.
O aumento proposto representa mais 85 euros para quem aufere os salários mais baixos.
A Madeira tem 17 mil pessoas que trabalham e o que recebem de ordenado não dá para pagar as suas despesas mensais, sublinha o CDS, reafirmando que “o crescimento económico que a Região tem registado e a riqueza criada tem de refletir-se na vida das pessoas, seja por via de uma redução dos impostos, seja através de um aumento mais ambicioso dos salários”.