O secretário-geral do PS afirmou que o líder do PSD/M “eclipsou-se” dos cartazes de campanha, porque o próprio partido sabe que “ele é um peso negativo” para as eleições.
“Chegou a hora de mudar a Madeira, de os madeirenses se libertarem da teia de suspeição” que recai sobre o governo. Estas as primeiras palavras de Pedro Nuno Santos, no encerramento do congresso do PS regional.
O secretário-geral do PS disse que “não é qualquer uma pessoa” que se assume candidato à liderança do governo, reconhecendo a capacidade, conhecimento e inteligência de Paulo Cafôfo.
“Vais fazer justiça a este povo. Chega de um governo que governa para alguns”, afirmou, dirigindo-se ao madeirense. “Paulo Cafôfo vai liderar um governo para todos”, afirmou o responsável.
Reconhecendo que o turismo não pode ficar para trás nas políticas regionais, Pedro Nuno Santos defendeu que é preciso olhar para os madeirenses, com crescimento económico “que chegue a toda a gente e não apenas a uma minoria de famílias na Madeira”, olhando por exemplos aos jovens que não conseguem progredir na vida, nem conseguem casa.
“É preciso diversificar a economia”, apontou o socialista.Olhando para o setor da habitação, lembrou dados recentes que colocam a Madeira como uma das regiões onde é mais caro ter casa.
“É preciso investir na habitação pública, não apenas para a classe mais desfavorecida, mas também para os filhos, para que possam no futuro, ter essa casa por direito”, afirmou, referindo-se a uma das medidas do PS para o setor se formar governo. Todos têm o direito ao desenvolvimento. É mesmo a hora de mudarmos o governo na Madeira”, de libertar a Região. O líder do PSD “eclipsou-se” dos cartazes de campanha, porque o próprio partido sabe que “ele é um peso negativo” para as eleições.
“Quem quer se esconder nos cartazes, é quem quer governar a Madeira. É Miguel Albuquerque. É nele que votarão se votarem no PSD”, frisou Pedro Nuno Santos.
“O povo da madeira merece estabilidade e segurança na governação, afirmou, considerando que “não há na história do país um governo com tantos membros com suspeição na justiça. É uma vergonha para a Madeira”.