PJ diz que a organização criminosa desmantelada na Madeira era “altamente organizada”

A Polícia Judiciária classificou hoje que o esquema montado para a prática de crimes envolvendo o subsídio de mobilidade na Madeira tem condutas “consideradas criminalidade altamente organizadas”.

De acordo com a PJ, os arguidos tinham o objetivo de obter “avultados proveitos económicos ilegítimos”. Os suspeitos “decidiram desenvolver um esquema criminoso com o objetivo de obter lucros ilegítimos através do subsídio social de mobilidade, relacionados com centenas de viagens inexistentes, no valor global de reembolsos indevidos superior a meio milhão de euros”.

O plano passava pela angariação de residentes da RAM, a quem eram fornecidos documentos necessários ao levantamento deste subsídio e previamente falsificados, como passagens áreas, bilhetes e reservas, faturas e recibos, que, acompanhados por elementos da rede criminosa, apresentavam documentação forjada em estações dos CTT do continente e, assim, recebiam o reembolso pago pela Estado.

“A associação criminosa agora desmantelada demonstrava elevados índices de organização, com diferentes níveis hierárquicos, sendo composta por falsificadores, recrutadores/angariadores e controladores”, descreveu a PJ.

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