Português morto em ataque com faca em França. Macron diz ser “ataque de terrorismo”

Um português de 69 anos morreu e dois polícias ficaram gravemente feridos, por causa de um ataque com uma faca no leste e França. O Presidente francês fala em “ataque de terrorismo”.

De acordo com o Jornal de Notícias, aA morte ocorreu na cidade de Mulhouse, pouco antes das 16 horas locais (15 horas em Portugal continental), durante uma manifestação de apoio ao Congo.

”A unidade nacional de procuradores antiterroristas de França (PNAT), que assumiu o comando da investigação, disse que o suspeito atacou primeiro os polícias municipais, gritando “Allahu Akbar” (“Deus é o maior”). Testemunhas confirmaram, em declarações à AFP, que o suspeito gritou por diversas vezes as palavras utilizadas pelos muçulmanos como exclamação da sua fé. Um civil que passava no local e interveio, foi atacado e morreu”, escreve o JN.

A vítima mortal é, segundo a imprensa local, “um homem português de 69 anos. Além dos dois polícias que ficaram em estado grave, mais três polícias ficaram feridos sem gravidade”.

Um dos polícias gravemente feridos sofreu uma lesão na artéria carótida, e o outro no tórax.

O suspeito é um homem de 37 anos que está numa lista de vigilância para prevenção do terrorismo, disse, entretanto, o procurador Nicolas Heitz, em declarações à AFP.

A lista, denominada FSPRT, reúne dados de várias autoridades sobre indivíduos com o objetivo de prevenir a radicalização “terrorista”.

O JN precisa que a lista foi lançada em 2015, após ataques mortais aos escritórios da revista satírica Charlie Hebdo e a um supermercado judeu.

O Presidente francês já reagiu ao sucedido. Para Emmanuel Macron, trata-se de um “ato de terrorismo” e “islâmico”.

Macron, que visitava a Feira Agrícola de Paris, gravou uma mensagem na qual expressou “a solidariedade da nação para com a família” da vítima mortal e enfatizou “a determinação do Governo” e de si próprio em “continuar com o trabalho que tem sido feito desde há oito anos para erradicar o terrorismo” do território.

A República Democrática do Congo enfrenta atualmente uma ofensiva, no leste, do movimento armado M23, apoiado pelo Ruanda.

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